O governador de São Paulo, José Serra, afirmou hoje que a futura linha 6 de Metrô (também chamada de Linha Rosa), que vai ligar o Oratório, na região do Ipiranga, à Freguesia do Ó, na zona norte da cidade, terá início ainda na sua gestão. Eu quero dar o pontapé inicial nessa linha na minha gestão, porque ela completará o Metrô em São Paulo, destacou. Serra disse que a cooperação financeira da Prefeitura de São Paulo no Metrô, que é de responsabilidade do governo do Estado, está ajudando muito o andamento das obras e possibilitando novos projetos.
Hoje, durante debate sobre trânsito promovido pela Rádio Eldorado, do Grupo Estado, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, disse que o município irá investir R$ 75 milhões na linha que ligará o Oratório à Freguesia do Ó. O governador paulista disse que a Prefeitura se ofereceu para pagar o projeto (da nova linha). Isso porque tem uma etapa preliminar que demora e é custosa, que é justamente fazer o projeto executivo, ou a descrição de toda a obra, que implica estudo do solo, projeto subterrâneo e um conjunto de medidas e custa R$ 75 milhões, destacou Serra. Essa nova linha é o que está faltando, vai completar a malha em São Paulo e a região da Freguesia do Ó precisa de Metrô.
Para José Serra, essa foi uma boa notícia, porque ele havia conversado ontem com o prefeito Kassab sobre essa possibilidade. E eu vejo hoje, com grata surpresa, que ele está topando. De acordo com Serra, essa injeção de recursos por parte da Prefeitura, que já voltou a investir no Metrô, vai facilitar a ampliação da malha metroviária, pois o governo do Estado está bancando, só na linha Vila Prudente/Ipiranga, cerca de R$ 2 bilhões. Portanto, a ajuda da Prefeitura é estratégica e muito oportuna.
Questionado se a eventual parceria entre governo e Prefeitura também se estenderia ao plano político nas eleições deste ano, levando em conta o cenário sucessório municipal, com a decisão do ex-governador tucano Geraldo Alckmin de concorrer à Prefeitura e de Gilberto Kassab também postular a reeleição, em candidaturas separadas, Serra foi cauteloso. Eu não vou falar de sucessão municipal nas (entrevistas) coletivas porque eu acabo não fazendo outra coisa. De vez em quando podemos comentar (sobre o tema), mas no dia-a-dia não.
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