Desafio do transporte

Na maior metrópole do Brasil, o problema do trânsito está nas mãos de José Luiz Portella, secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo. O tucano tem larga experiência gerencial – foi o responsável pelo primeiro grande feito gerencial do governo FHC, na distribuição nacional de livro didático. Uma versão moderna do bonde elétrico será uma das armas para integrar o transporte metropolitano do Estado. Trata-se do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), um bonde futurista movido a eletricidade, por gancho, como os ônibus elétricos; a velocidade será de 30 km/hora e trilhos embutidos no asfalto. Será o elo entre os grandes corredores de transporte planejados.


No Estado existem três regiões metropolitanas: São Paulo, Campinas e Baixada Santista. São três empresas vinculadas à Secretaria: o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Na Grande São Paulo são 39 municípios, 22 dos quais atendidos pela EMTU, que é responsável pelas concessões de linhas intermunicipais. No total, são 5.895 linhas. São 5,7 milhões de passageiros/dia, 3,3 milhões dos quais apenas no Metrô. São 895 linhas da EMTU.


Cada empresa tem um bom departamento técnico, com boa visão de planejamento, mas trabalhando de forma isolada. O papel da Secretaria foi juntar os três planejamentos e pensar o todo. Os recursos estão garantidos. Da iniciativa privada – em forma de PPP (Parceria Público-Privada) virão R$ 5 bilhões.


As ações da Cesp supririam outra parte. E o aumento da capacidade de endividamento do Estado garantiria o restante. No começo da gestão José Serra, São Paulo aumentou em R$ 6,7 bilhões sua capacidade de endividamento. Desses recursos, R$ 5,5 bilhões irão para o transporte metropolitano.


Uma das pernas do modelo é o Metrô. Não há investimento nele há 20 anos. Hoje em dia 98% da frota está rodando. Só se consegue fazer manutenção de madrugada. Outras dificuldades decorrentes de anos sem investimento é o custo das desapropriações. Na verdade, segundo Portella, São Paulo perdeu o bonde nos anos 1960.


A pedra fundamental do Metrô foi um projeto de Faria Lima, coincidentemente lançado no mesmo dia em que foi promulgado o AI-5. Segundo Portella, foi um dos melhores projetos de empresas públicas do Brasil. Faria Lima chamou as três consultorias internacionais que mais entendiam do riscado, que deixaram um livro azul, com todos os detalhes.


Faria Lima fez as tubulações. A cidade ainda não tinha se expandido, facilitando desapropriações e criação das linhas básicas. Esse investimento foi interrompido na gestão de Miguel Colassuono, que acabou fechando todas as tubulações. Um dos pontos centrais era a tolerância zero no quesito limpeza. Seguiram normas de aviação, de segurança máxima, com chão branco, sem sujeira, uniforme impecável e estrutura militar.


Agora, a grande saída será transformar a CPTM em metrôs de superfície, sem necessidade de desapropriações ou de cavar buracos. Tem apenas que melhorar a qualidade da sinalização do trilho.

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Fonte: Diário do Grande ABC (SP)

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