Trilhos recebe carga acima do limite

A malha férrea da Região Metropolitana de Campinas (RMC) recebe atualmente uma carga oito vezes maior do que os trilhos podem suportar. São 6 mil toneladas por composição, quando a estrutura construída pela extinta Companhia Paulista de Estradas de Ferro suporta somente 750 toneladas, de acordo com a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Americana.


O excesso de peso e a deterioração dos trilhos são apontados como responsáveis para os constantes descarrilamentos — foram seis nos últimos dois anos — e o MP instaurou um inquérito civil exigindo a apresentação de um programa de recuperação da linha férrea da região pela América Latina Logística (ALL).


A data-limite venceu no último dia 27, mas a ALL pediu uma prorrogação de 15 dias e tem até a próxima segunda-feira para entregar ao MP de Americana um programa de recuperação dos trilhos que cortam o Estado de São Paulo. O promotor responsável pelo inquérito, Oriel da Rocha Lima, informou que só vai se pronunciar sobre o caso assim que a ALL apresentar o programa de recuperação da malha férrea.


O trecho que corta Americana é apontado como o mais crítico e o Km 83 foi local de um descarrilamento na última quarta-feira, com seis vagões com 480 toneladas de soja. A linha foi liberada e teve o trajeto alterado, mas até ontem à tarde trabalhadores ligados à ALL ainda faziam a retirada da carga. Apesar de não ter feito vítimas, o acidente deixou os moradores assustados, pois o trecho está a poucos quilômetros da região central da cidade, próximo a um shopping e ao prédio da Secretaria Municipal de Educação.


De acordo com o documento da Promotoria, o trecho da região que apresenta sinais evidentes de “deterioração e apodrecimento das madeiras e dormentes” compreende as cidades de Americana, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Limeira e Santa Bárbara d’Oeste.


De acordo com o levantamento técnico feito pelo Centro de Apoio à Execução das Promotorias de Justiça Criminais (Caex-Crim), foram detectados dormentes apodrecidos e fendidos do Km 79 ao 84, entre Americana e Nova Odessa. O Caex ressalta que, em pontos do trajeto, foi verificado que parte já foi substituída recentemente, mas ressalva que havia casos de um dormente de madeira trocado para cada grupo de cinco a três deteriorados. De acordo com a análise, os muros e cercas de proteção na altura de Americana estão danificados em vários pontos, o que facilita a passagem de pedestres e aumenta o risco de atropelamentos.


A ALL contestou o cálculo do peso suportado pela malha ferroviária. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa alega que a conta deve ser feita a partir da tonelagem em cada eixo do vagão e não sobre a tonelagem da carga. “Para tanto, a equipe de engenharia de vagões da ALL realiza cálculos sistemáticos que consideram cada trecho a ser percorrido e suas particularidades”, informou.

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Fonte: Cosmo Online (SP)

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