Diretor de ferrovia presta contas em audiência

Em audiência realizada no início da noite da última segunda-feira, dia 1º, na Câmara de Vereadores, o Diretor da Estrada de Ferro Campos do Jordão, Silvio Camargo, destacou o aumento de receitas e a reforma de automotrizes como bandeiras de sua atual gestão frente a estatal paulista. Em contrapartida, recebeu o questionamento de alguns servidores da ferrovia.


A presença do Diretor da Estrada de Ferro foi viabilizada através de um convite realizado pelo vereador José Carlos Gomes – Cal (PTB), que agradeceu a resposta positiva. O evento foi presidido pelo vereador Janio Ardito Lerário (PSDB) e contou com a presença de uma grande parcela de funcionários e aposentados da Estradinha.


Silvio Camargo rebateu com obras e reformas realizadas as afirmações de que a Estradinha está sucateada. “Isso é absolutamente inverídico. Estamos investindo e recuperando a ferrovia, com novos projetos. Essa história de privatização e de transferência de patrimônio não existe. Firmamos um protocolo de intenções, onde o governo realizará um estudo de viabilidade técnica financeira e a idéia é uma parceria público privada. Queremos parceiros e não vender a ferrovia”, salientou Camargo.


Investimentos


O Diretor da Estrada de Ferro apresentou os investimentos realizados como: reforma e pintura no teleférico, reforma externa da Estação Emílio Ribas (Campos) e Eugenio Lefreve (Santo Antônio), construção nova rampa de acesso ao Parque Capivari (Campos) e melhorias no Parque Reino das Águas Claras (Balneário em Pinda).


Camargo destacou também a melhoria na via permanente como substituição de 5 km de trilhos, colocação de 4 mil m3 de brita, instalação de 2 mil rail bond e substituição de 4 mil dormentes. “Alguns trechos havia trilhos originais, outros dormentes completamente deteriorados com cupim”, afirmou.


O diretor da ferrovia destacou a reforma e modernização dos trens de serra e automotrizes como um dos principais trabalhos executados em sua gestão. “A automotriz A4 ficou mais de 20 anos sem mexer, estamos trabalhando com mão de obra da própria ferrovia. Desmanchamos toda a Maria Fumaça Baronesa, que estava com chapa podre, painel desgastado e teve o chassis totalmente refeito”


Administração


Silvio Camargo também destacou o trabalho administrativo como a aquisição de 20 novos computadores, a contratação de uma empresa terceirizada para executar toda a limpeza da ferrovia e o maior controle e fiscalização dos contratos vigentes que resultou em aumento de receita da Estrada de Ferro Campos do Jordão. “A conta estava fechando sempre no vermelho. Em 2001, a receita era de R$ 2,25 milhões, em 2007 fechou em R$ 3,9 milhões e esse ano a expectativa é ultrapasse a casa dos R$ 4,3 milhões, isso sem aumento de tarifa em nossa gestão”, salientou o diretor. Ele informou ainda que em 2007 a ferrovia recebeu 268 mil turistas e para este ano a estimativa é que o número aumente para 275 mil.


Meio ambiente


Na área ambiental Silvio citou o desenvolvimento de importantes projetos que já iniciaram como a estação de tratamento de esgoto no Parque Reino das Águas Claras e a captação de águas pluviais (cisterna) em Pinda e Campos do Jordão para reaproveitamento. Outro trabalho realizado foi a construção de um depósito de transformadores para evitar a contaminação no solo do óleo ascarel (cancerígeno) que deverá ser totalmente eliminado das oficinas da ferrovia.
Segurança


Na área patrimonial Camargo citou a contratação de uma empresa de segurança que realizará o monitoramento por câmeras em diversos pontos da ferrovia, como: teleférico, balneário e oficina.


Projetos


Finalizando o discurso, o diretor citou os projetos que estão em andamento, em fase de licitação ou contratação, destacando a construção de uma subestação de energia e um centro operacional. “Qualquer ferrovia no Brasil, numa extensão de 47 km como a Estradinha tem outras unidades de subestação. Aqui só temos uma em Santo Antônio, nossa idéia é construir outra em Campos”.


Questionamentos


O Presidente da Câmara, vereador Janio Ardito Lerário (PSDB) leu um manifesto assinado por dezenas de servidores da ferrovia questionando melhorias na condição de trabalho, como aquisição de uniforme e equipamento de proteção (EPI). Camargo afirmou ter ficado surpreso com a leitura, pois “todos os pontos destes documentos foram discutidos e explicados em reunião com os funcionários e o Deputado Estadual Padre Afonso Lobato (PV)”.


O diretor também foi questionado a respeito do destino dos dormentes antigos e não mais utilizados e explicou que toda sucata e material não mais utilizado da ferrovia é destinado ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Outro ponto levantado foi os investimentos da reforma da A4, sendo explicado os obstáculos enfrentados no planejamento da reforma.


Outro questionamento que foi levantado pelo público presente foi quanto ao trabalho na área do Parque Capivari. Camargo explicou que a idéia é montar no local um memorial da ferrovia e licitar a exploração dos chalés que voltarão a funcionar “de forma lícita”.


O diretor também respondeu sobre os “bondes cobertos com lona verde”. “Foram bondes adquiridos sem automotriz para tocar em estado lastimável. A nossa prioridade é dar boas condições aos trens que estão operando”, afirmou.


O jornalista José Carlos Cataldi (Jornal da Cidade) questionou quanto ao processo de privatização da ferrovia e a mudança da sede da diretoria para Campos do Jordão, o que foi prontamente rebatido pelo diretor. “Não existe possibilidade”.


Finalizando, os vereadores Ricardo Piorino, Cal, Carlos Ribeiro – Casé e Myriam Alckmin realizaram alguns questionamentos em nome dos servidores públicos da ativa e inativos.

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Fonte: Agora Vale

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