Projeto Minas-Rio recebe licença prévia

A Anglo Ferrous Brazil, nova unidade de negócios de minério de ferro da sul africana Anglo American, obteve na sexta-feira a licença prévia para desenvolver o projeto Minas-Rio, que abriga ativos de mineração e logística adquiridos da MMX. O projeto Minas-Rio vai exigir investimentos de US$ 3 bilhões. O empreendimento inclui, além da exploração mineral, um mineroduto de 525 quilômetros ligando a região das minas ao Porto Açú, em São João da Barra, no Estado do Rio, e uma participação de 49% na LLX, operadora do terminal portuário fluminense.


A licença prévia foi concedida junto ao Conselho de Política Ambiental (Copam), em Diamantina (MG), para exploração das minas de minério de ferro da Serra do Sapo, localizadas em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, e para a construção da unidade de beneficiamento do minério. A Anglo Ferrous já obteve, até agora, licença de instalação para construção do mineroduto e licença de instalação do terminal de estocagem de minério do porto Açú, cujas obras já começaram.


Apesar da crise global que atinge fortemente o mercado de commodities minerais e metálicas, com destaque para o minério de ferro cujos preços desabaram nos últimos cinco meses, a Anglo American está mantendo o investimento no Brasil, da ordem de US$ 3 bilhões. A disposição da quarta maior mineradora do mundo é gastar US$ 10 bilhões no país em sua nova unidade de minério de ferro. Até agora, a multinacional já despendeu US$ 5,4 bilhões, valor que pagou pelos ativos de mineração e logística dos sistemas Minas-Rio e Amapá.


As minas do Sistema Minas-Rio terão capacidade plena de produção de 26,6 milhões de toneladas anuais de minério de ferro a partir do primeiro semestre de 2011. Para a direção da subsidiária da multinacional sul africana, garantir o projeto no prazo é o maior desafio.


Em entrevista dada em agosto, antes do mercado de commodities desabar e do Lehman Brother quebrar, o presidente-executivo da Anglo Ferrous, Bernie Pryor, informou que toda a produção de minério de ferro dos sistemas Minas-Rio e Amapá (produção prevista de 6,5 milhões de toneladas anuais) já estava vendida através de contratos de longo prazo para o Oriente Médio e para a China.


No período de sua implantação, o projeto Minas-Rio vai gerar um total de 10 mil empregos, no pico das obras. Desse total, 4 mil serão na região de Conceição do Mato Dentro. Quando iniciar a operação, serão criados também 1,1 mil empregos diretos nas operações em Minas Gerais e no Rio de Janeiro e 2,5 mil empregos indiretos.


A Anglo American, que faturou US$ 25 bilhões em 2007, desenvolve no Brasil, onde chegou em 1973, os dois sistemas de minério de ferro de Minas-Rio e Amapá e unidades de níquel em Niquelândia (GO), nióbio em Catalão (GO), fosfatados em Catalão, Ouvidor e Cubatão. Atualmente a multinacional emprega 5 mil pessoas no país.

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Fonte: Valor Econômico

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