Empresários peruanos querem linha Brasil-Peru

Com a redução estimada em 30% para o custo de transporte dos produtos do agronegócio de Mato Grosso para a Ásia, empresários peruanos das empresas mineradoras Mapsa e Noraustral apresentaram no último dia 16 ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Pedro Nadaf, e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae em Mato Grosso (Sebrae/MT), o projeto para captar frete para uma ferrovia privada a fim de interligar o porto de San Juan de Marcona, no litoral do Peru, a Porto Velho (RO) e Mato Grosso. A instituição incentiva o acesso de empresas brasileiras ao comércio exterior por meio do Projeto Mercado de Fronteira, que reúne os Estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre.


O presidente da Mapsa, engenheiro Fernando Bayona Peláez, informa que os “custos se reduzem em um terço porque o trecho entre San Juan e Cusco, no Peru, já tem financiamento”. O executivo citou a possibilidade de a ferrovia estar disponível em 2012 para o transporte a granel. Ele e mais dois empresários estiveram no dia 16 em Cuiabá no seminário do Fórum Pró-Ferrovia na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O fórum é o articulador institucional de ações para a construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte).


Bayona Peláez cita que entre os produtos que poderiam se beneficiar da ligação multimodal está o transporte de produtos peruanos como rochas calcárias (matéria-prima para o cal agrícola de correção de solo), minério de ferro e cimento. Na carga de volta, seriam transportados produtos mato-grossenses como algodão, soja e outros alimentos para o mercado andino e, do porto do Pacífico, para o consumo na China, por exemplo.


“Nos reunimos com o secretário Pedro Nadaf para buscar carga e parcerias a serem utilizadas pela ferrovia, ou a viabilidade do frete”, frisou o representante da empresa ao citar que o projeto ferroviário não se limita a Mato Grosso. Mas um investimento que busca viabilidade de parceiros para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Boa parte da carga de soja de Mato Grosso, por exemplo, é transportada para a Europa e Ásia pelo porto de Santos, em combinação de logística rodoviária e marítima.


O secretário Pedro Nadaf afirmou que nos últimos anos o governo de Mato Grosso e o Sebrae têm realizado “projetos e ações para a interligação dos países da Amazônia. É uma política de desenvolvimento do governo de Mato Grosso, como do governo federal. Um trabalho onde se atua com organizações empresariais e governos para a interligação com a Bolívia, Chile, Peru e Colômbia”, relembra Nadaf sobre missões, projetos e seminários fomentados pelo Sebrae.

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Fonte: Portal Agrosoft

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