Engenheiros preferem Expresso a VLT em Mogi

Ainda que tentassem manter um posicionamento neutro em relação à preferência entre o Expresso Leste ou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a maioria dos engenheiros, arquitetos e urbanistas que se reuniram na noite de ontem na Câmara Municipal deixou bem claro que a proposta da vinda dos trens espanhóis para a Cidade trará muito mais benefícios. Mas ainda assim, a classe de profissionais quer conhecer melhor a proposta técnica do VLT, uma vez que não é possível opinar sobre a eficácia do transporte se não houver informações.


Por isso, será montada na semana que vem uma comissão que acompanhará os assuntos relacionados ao transporte férreo de Mogi. Esse grupo de engenheiros e arquitetos solicitará à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) o envio de cópia do projeto do VLT para obter dados técnicos da proposta. Isso tudo antes da realização da audiência pública que deve acontecer em maio, e que discutirá o tema com a população mogiana. Porque até agora, o que vimos foi puro marketing. O VLT é bonito, confortável, mas queremos saber como vai ser implantado. Se tivermos essas informações antes da audiência, poderemos discutir tecnicamente e não apenas assistir a uma exposição de slides da CPTM como meros espectadores, avaliou o presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes, Nelson Bettoi Batalha Neto.


Mas obter informações junto à CPTM tem sido um desafio da categoria desde o final de janeiro, quando foi realizada a apresentação do VLT em reunião no Ciarte. Desde então, estou aguardando as respostas dos meus questionamentos. Para mim, o VLT é um bonde de luxo, um complemento, porque possui a velocidade inferior a de um trem e tem menor capacidade de transporte, apontou o engenheiro Orlando Pozzani Júnior.


A arquiteta Ana Maria Sandim destacou que a CPTM precisa apresentar dados reais e não informações políticas ou de marketing. Não temos embasamento e acredito que se entrar o VLT, eles vão acabar concorrendo com os ônibus, disse.


O mesmo acredita o engenheiro Jamil Hallage, que ontem protagonizou um discurso mais incisivo, opinando declaradamente a favor do Expresso Leste: Tirar os muros é uma ilusão. Para melhorar o transporte coletivo de massa, a solução é o Expresso Leste. E dizer que não temos demanda para esse tipo de trem é desconhecer a realidade, afirmou.


Mário Edison Picchi Galeggo, presidente da Delegacia de Mogi das Cruzes do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, lembrou que não se pode desconsiderar que a MRS tem concessão até 2026 da linha férrea. Temos condições de tirar os muros e permitir que os trens de carga convivam com os automóveis, indagou.


Já Paulo Pinhal, do Colégio de Arquitetos, levantou a possibilidade de implantar um modelo híbrido, com VLT e Expresso Leste. A ideia é de que um Expresso Leste parta a cada 30 minutos e um VLT a cada 10 minutos, indicou. Ao final, o arquiteto também questionou a viabilidade do VLT: Existem períodos em que temos a circulação de 10 mil pessoas por hora nos trens. O VLT só comporta de quatro a seis mil por hora. Como resolver esse problema técnico?

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Fonte: O Diário de Mogi

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