Os investimentos no modal ferroviário na fronteira agrícola que inclui Maranhão, Tocantins, Piauí e nordeste do Mato Grosso garantirão aumento da competitividade nestas regiões.
“O investimento da Vale na ferrovia é feito apostando no crescimento deste front agrícola”, disse o diretor comercial da Vale, Marcello Spinelli, que participou de reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), realizada ontem na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
A Vale tem a subconcessão da Ferrovia Norte-Sul entre os municípios de Açailândia (MA) até Palmas (TO) por 30 anos, período no qual ficará responsável pelas operações e manutenção da estrada. A Valec, estatal responsável pela construção da ferrovia, promete entregar o trecho entre Araguaina e Guaraí, ambas em Tocantins, até o final de abril.
A partir de junho, a Vale começa a operar a ferrovia neste trecho, ficando responsável pela sinalização, construção de oficinas, postos de abastecimento, terminais de carregamento e infraestrutura. A expectativa é que sejam transportadas pela Ferrovia Norte-Sul cerca de 2,1 milhões de toneladas de grãos.
Em 2008, sem a conclusão do trecho até Guaraí, foram escoadas pela ferrovia 1,8 milhão de toneladas. O projeto do governo aponta que o potencial deste ramal é de transportar 11,5 milhões de toneladas até 2015.
Seja o primeiro a comentar