Trem rápido é polêmico no Brasil e nos EUA

Pense em um país que possua um amplo programa governamental de investimentos em infraestrutura. Dentre os muitos projetos, um deles consumirá bilhões de dólares na polêmica implantação do trem-bala. Estamos falando do Brasil. Mas também dos Estados Unidos.


Dentre os investimentos previstos pelo programa de recuperação da economia dos EUA, promovido pela gestão de Barack Obama, há o aporte inicial de US$ 13 bilhões no desenvolvimento de um sistema ferroviário de alta velocidade, ligando grande cidades por diversos estados do país.


No Brasil, o projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade) ligando o Rio de Janeiro (RJ) a Campinas (SP) é uma das estrelas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), cujo custo é estimado em US$ 11 bilhões, com conclusão prevista para 2014, ano de realização da Copa do Mundo de futebol.


Produto da crise


Atualmente, apenas a região nordeste dos EUA possui um serviço expresso, conectando as cidades de Boston e Washington, DC. No entanto, o serviço atinge velocidades muito inferiores às registradas pela alta velocidade na Europa e na Ásia. O plano do atual governo é criar uma rede com dez corredores principais, em estados como Flórida e Califórnia.


Apenas no que é governado por Arnold Schwarzenegger, uma linha que vai de São Francisco a Anaheim deverá custar US$ 34 bilhões, repartidos entre os governos federal e estadual. Contudo, a severa crise fiscal por que passa o estado poderá adiar o projeto.


Talvez mais que outros pontos do pacote de estímulos, o trem de alta velocidade é polêmico. Embora o transporte ferroviário seja desenvolvido no país, especialmente para cargas, a cultura norte-americana de transporte individual, com ampla utilização de carros e rodovias, também é apontada como um possível empecilho ao programa.
Brasil


Com licitação prevista já para o início do segundo semestre deste ano e estimativas de gastos que variam entre US$ 11 bilhões e US$ 15 bilhões, o projeto de TAV ligará dois dos maiores centros urbanos brasileiros, em um trajeto de 511 quilômetros.


Defendido pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o trem partiria da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, teria paradas em Volta Redonda (RJ), Aparecida (SP) e São José dos Campos(SP), chegando à cidade de São Paulo na estação da Luz. Um outro ramal seguiria em direção a Campinas, no interior do estado.


Criticado como “pirotécnico” por parte da oposição ao Governo, o projeto segue a tendência global de conexão entre importantes zonas urbanas por meio de trens expressos, integrada à malha de trens metropolitanos. Restam dúvidas, entretanto, sobre o montante de recursos investido em sua implantação e a capacidade de gestão.


Embora Dilma Roussef reforce que o plano é que uma empresa pública seja criada para gerir o TAV, muitos entendem que o melhor caminho seria optar por uma PPP (Parceria Público-Privada) para a construção, ou então conceder sua gestão à iniciativa privada, como ocorre em rodovias.


Em debate


Em todos os projetos, existe um grande debate em torno do emprego de recursos públicos. Muitos são acusados de superestimar a demanda e subestimar as despesas, havendo risco de que não sejam capazes de pagar seus custos operacionais, muitos menos gerar caixa para investimentos necessários em modernização e expansão.


Seus defensores contra-argumentam com exemplos bem sucedidos financeiramente, como no Japão, em que os trens de alta velocidade mostraram-se tão competitivos a ponto de eliminar boa parte da demanda pelo transporte aéreo em trechos de 300 a 800 quilômetros.


A situação parece ser mais grave em um país como o Brasil, em que a carência por infraestrutura transforma em aparente extravagância qualquer investimento de maior vulto. Todavia, o projeto poderia facilitar a conexão entre as cidades, reduzindo a necessidade de aportes em aeroportos e rodovias no trajeto, além de eventuais vantagens ambientais.

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Fonte: Yahoo

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