Traçado da Transnordestina preocupa Caruaru

Empresários e políticos de Caruaru estão preocupados com o andamento das obras da Transnordestina. O temor é que ferrovia esteja com um novo traçado e que, com isso, não mais passe pelo município. Com isso, os projetos de desenvolvimento da cidade seriam prejudicados por falta do tão sonhado terminal de cargas, fundamental para o escoamento da produção da economia local.


A informação veio à tona numa audiência pública na cidade vizinha de Agrestina. Promovida pela CFN (Transnordestina Logística) – responsável pelo projeto – e pelo governo do Estado, que fiscaliza o andamento das obras, a reunião terminou gerando uma comoção em Caruaru.


“Ficamos surpresos com a mudança de traçado. Cheguei de viagem, da China, e me deparei com a informação”, disse o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico de Caruaru, Eric Veloso. O temor em perder um elo tão importante para a economia do município também repercutiu politicamente. A deputada Miriam Lacerda (DEM) criticou a postura do governo e da prefeitura. “A cidade tem posição geográfica privilegiada, há o projeto do Porto Seco, que aproveitaria a ferrovia, e agora ficamos sabendo que a Caruaru seria excluída do projeto. Os empresários estão revoltados pedindo explicações do prefeito (José Queiroz, PDT) e do governador Eduardo Campos (PSB)”, afirmou.


O presidente do movimento empresarial Pólo de Caruaru, Leonardo Fonte, avaliou que o principal problema é a perda do terminal de cargas. “Quem perde é Pernambuco. Com a ferrovia passando por Caruaru teríamos um terminal de embarque e desembarque. Sem ele, o último terminal será em Salgueiro (Sertão). Dessa forma, o trem vai cruzar o Estado todinho sem parada. Benefício zero. A Transnordestina vai servir exclusivamente para o gesso do Araripe, único que terá ligação direta com Suape”, disse.


Para o gerente de Projetos Estruturadores da Secretaria de Desenvolvimento Artur Maciel, houve um mal entendido. Segundo ele, a última mudança no traçado da ferrovia aconteceu em 2003 atendendo às exigências ambientais de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). “A questão é que se trata de trens de carga, uma composição de 104 vagões e extensão de mais de dois quilômetros. Por isso a ferrovia não pode passar por manchas urbanas. Nenhuma cidade aguentaria um trem desse tamanho cruzando a zona urbana a cinco quilômetros por hora. Em nenhuma cidade do mundo.”


Maciel disse que é por esta razão que o traçado antigo da Transnordestina não foi aproveitado. Ele informa ainda que Caruaru não perderá o terminal. “Toda a ferrovia terá pátios de cruzamento a cada 20 quilômetros em sua extensão. Isso quer dizer que nestes locais poderão ser implantados terminais de cargas. O pátio de cruzamento funciona como um berço para que um trem pare para que o outro passe. Por isso, nada impede que nestes locais sejam implantados terminais de carga e descarga”, disse, salientando que haverá um pátio a 25 quilômetros de Caruaru, na cidade de Agrestina. A Transnordestina é um projeto de R$ 5,4 bilhões que vem sendo tocado pelo governo federal e vai ligar o município de Eliseu Martins, no Piauí, a Suape.

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Fonte: Jornal do Commercio

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