Minas pode investir em ferrovia para minério

O governo de Minas Gerais vai contratar estudo técnico para a construção de um ramal ferroviário que pode garantir o escoamento de minério de ferro de uma superjazida descoberta no Norte do estado, com reservas estimadas em 12 bilhões de toneladas.


Entre as possibilidades de financiamento, não está descartada a participação do próprio estado, em função das perspectivas do projeto para o desenvolvimento econômico da região, informou ontem o subsecretário estadual de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Machado Ribeiro. O levantamento dos dados da obra deverá começar em janeiro, com duração prevista de oito meses, em apoio ao Consórcio Corporativo Novo Horizonte, formado por empresas que preveem investimentos de US$ 2 bilhões na exploração dos recursos minerais.


“Vamos formatar a melhor forma para viabilizar o ramal, que poderá ser por meio de parceria com o setor privado. Outra vantagem da ferrovia é que ela pode transportar granéis e passageiros, levando progresso ao Norte de Minas”, afirma Paulo Sérgio Machado. As reservas de minério de ferro, descobertas há cerca de dois anos, se estendem por 20 municípios, entre eles Rio Pardo de Minas, Salinas, Porteirinha e Grão Mogol. De acordo com o diretor-presidente da Mineração Minas Bahia (Miba), uma das empresas participantes do consórcio, Alexandre Couri Sadi, cerca de R$ 30 milhões já foram investidos em trabalhos de sondagem para conhecimento do subsolo da região.


Para o escoamento da produção, segundo o Alexandre Sadi, é necessário um ramal ferroviário de aproximadamente 200 quilômetros, ligando o Norte de Minas ao litoral da Bahia. “Os investimentos na região preveem, ainda, uma usina de tratamento de minério com a capacidade para gerar 1,5 mil empregos”, afirma. O ramal ferroviário sairia do entorno de Grão Mogol e Salinas em direção a Caitité (BA), onde seria conectado à chamada Ferrovia Leste-Oeste, também na Bahia, que está na fase de projeto, contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Na avaliação do governo mineiro, segundo o subsecretário, a opção da ferrovia tem grandes vantagens sobre a construção de um mineroduto para escoamento do minério. Uma delas é a preservação dos recursos hídricos do Norte de Minas, região que sofre com a escassez de água. Para iniciar os estudos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico aguarda um relatório do consórcio Novo Horizonte com informações mais precisas sobre a reserva e a quantidade de minério de ferro a ser transportada.

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Fonte: Estado de Minas

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