A Corporación Andina de Desarollo fará um empréstimo de US$ 79 milhões, somados com US$ 90 milhões que o prefeito de Buenos Aires levantará dos mercados financeiros, para que o governo argentino continue as obras de expansão do metrô de Buenos Aires. O valor total é de US$ 338 milhões.
A cidade quer dar continuidade às obras de expansão da Linha A, até Flores; na linha B, até Villa Urquiza e na linha H, até Avenida Corrientes. Todas as obras, paralisadas devido à falta de financiamento, serão concluídas até 2011.
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As obras do novo depósito da linha B recomeçaram em dezembro do ano passado. Além de finalizar as estações e o referido depósito, será necessário mais material rodante para a expansão da linha. Hoje, estão sendo adquiridos do Metro de Madrid os trens da série 5000, construídos na década de 1970 pela espanhola CAF, que deverão ser reformados antes de entrarem em serviço.
Três estações
O governo federal argentino prossegue também com as obras de expansão da linha E até Retiro, que terá três estações as quais custarão US$ 90 milhões. De acordo com a previsão, tudo será concluído até 25 de maio, para comemorar o Dia da Independência na Argentina.
A Metrovías, operadora estatal do Metrô argentino, renovará 5.5 km de via na linha D, entre Palermo e Carranza, e desde Callao até Catedral. O custo destas obras está avaliado em US$ 5,44 milhões.
O metrô de Buenos Aires é considerado o mais antigo da América Latina, inaugurado em 1913. Estagnou-se durante o período da Segunda Guerra Mundial, na década de 1930, e foi privatizado em 1994. Hoje, o metrô argentino é operado pela Metrovías. Transporta 1.7 milhões de passageiros/dia e sua tarifa custa US$0,29.
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