SuperVia reduzirá intervalos em 2012

Daqui a um ano, a SuperVia acabará com o quadro de horários dos trens para substituí-lo por intervalos fixos, que hoje variam de 15 a 40 minutos nos horários de pico. A ideia é copiar o modelo do metrô e, em 2012, reduzir o tempo de espera para até três minutos.


Hoje, quem embarca no ramal de Deodoro espera sete minutos na hora do rush. Isso quando os trens chegam na hora marcada — o que, segundo a concessionária, acontece em 90% das viagens. A adoção do sistema de intervalos virá em junho de 2011, mas a redução do tempo de espera nas estações está prevista para 2012, após a instalação do sistema de proteção automática (ATP, na sigla em inglês).


O ATP impede que os trens avancem sinais fechados e excedam a velocidade máxima, evitando acidentes e mantendo uma frequência padrão entre as viagens. A pior situação é a dos passageiros do ramal de Queimados, que penam, pelo menos, 40 minutos à espera do trem. Ali, esse tempo cairá para 12 minutos.


— Sem referência de horário, haverá os intervalos, que terão de ser cumpridos. Vamos treinar os maquinistas para iniciarmos em 2011 e começaremos a instalar o ATP já. Feito isso, teremos a nova grade, com intervalos menores — diz o diretor de operações João Gouveia.


12 anos de atraso


Nas linhas de Santa Cruz, Japeri, Belford Roxo e Saracuruna, os intervalos cairão para 12 minutos em 2012. E nas de Bangu, Campo Grande, Nova Iguaçu e Gramacho, para a metade. Para isso, a SuperVia investirá R$ 100 milhões no ATP dos 159 trens da frota. Mas tal benefício chega com 12 anos de atraso. No contrato de concessão assinado em 1998, o governo já previa uma grade de intervalos.


Só os trens dos ramais de Deodoro e Santa Cruz estão dentro dos 15 minutos esti$à época. No de Belford Roxo, o tempo de espera deveria ser de oito minutos e, no de Japeri, dez. Ambos terão os intervalos reduzidos de 15 para 12 minutos daqui a dois anos — ainda acima do determinado pelo contrato.


O ATP servirá também para punir maquinistas que saiam da linha.


— O sistema pune porque traz o trem para a velocidade máxima autorizada no trecho. Se o maquinista a exceder várias vezes, o sistema pode parar o trem numa situação de emergência — explica João Gouveia.


A grade de horários atual pode ser acessada no site da SuperVia. O sistema de intervalos atual é o seguinte, segundo a concessionária:


Deodoro, Bangu e Campo Grande: 7 minutos (horários de pico) e 15 minutos (resto do dia).


Santa Cruz: 15 minutos (pico) e 20 minutos (resto do dia).


Nova Iguaçu: 30 minutos (pico) e sem previsão no resto do dia.


Queimados: 40 minutos (pico matutino) e sem previsão no resto do dia.


Japeri: 15 minutos o dia todo.


Belford Roxo: 15 minutos (pico) e 30 minutos (resto do dia).


Gramacho: 20 minutos (pico) e sem previsão no resto do dia.


Saracuruna: 30 minutos o dia todo.


“O trem é grande, mas a gente perde…”


Para os passageiros, a adoção dos intervalos é bem-vinda. Desde que respeitada pela SuperVia.


— Se o trem atrasa, acumula mais gente na estação e isso gera tumultos e correria — reclama a dona de casa Sandra Costa, usuária da linha de Santa Cruz.


— Com um intervalo determinado, pode-se organizar melhor porque, se perdermos o trem, saberemos que logo virá outro — completa sua filha, Juliana Costa.


Na quarta-feira, o pedreiro Assis Araújo teve mais um motivo para elogiar a alteração do sistema:


— Eu perdi o trem das 13h42m para Japeri. Ele é grande, mas a gente perde…


— Se for verdade, é melhor porque acaba com a dúvida do cumprimento do horário. Você vê o telão registrando o horário do trem e ele não está ali na hora marcada — diz o professor Edmilson Costa.

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Fonte: Extra Online

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