Fundos de pensão entrarão no trem-bala

Peças estratégicas no financiamento das grandes obras de infraestrutura do governo, os fundos de pensão das estatais participarão do trem de alta velocidade (TAV) que ligará o Rio a São Paulo e Campinas. Segundo uma fonte do governo, representantes de Funcef (Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil) vêm se reunindo com o governo e comunicaram que articulam a formação de um fundo de investimento para se associar ao vencedor após o leilão.


Com o fundo, essas entidades visam a entrar com participação na sociedade de propósito específico (SPE) que vai construir e operar a ferrovia, cujo orçamento é de R$ 33,1 bilhões. Depois do leilão, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV) vai se incorporar ao grupo, com 33% do capital.


A participação dos fundos é tradição nos grandes investimentos nacionais. Este ano, a Funcef comprou 5% de participação no consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESDB), que constrói a hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Os fundos de pensão participam, direta e indiretamente, com 27,5% no projeto de Belo Monte, no Pará.


Enquanto isso, o governo acompanha e estimula as conversas nos bastidores entre investidores nacionais e estrangeiros. Trata-se de uma estratégia comum em grandes projetos no país. O objetivo declarado é monitorar o movimento dos interessados, mas a estratégia real é evitar que não haja concorrência suficiente no leilão. O governo adotou política semelhante nos últimos leilões de hidrelétricas.


– Estimulamos a maior participação possível e a concorrência, mas não estamos forjando grandes grupos. Não acreditamos que o leilão ficará vazio (sem interessados) – diz a fonte do governo.


Representantes de sete países estão interessados no TAV – China, Japão, Coreia do Sul, França, Alemanha, Itália e Canadá. Apenas os chineses não manifestaram interesse em ter um sócio nacional na empreitada. Os interessados têm conversado com o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com a fonte, apenas os coreanos sinalizaram que participarão mesmo da licitação. Para isso, contam com o apoio de dez empresas locais, como Hyundai e Samsung.


– Já temos a garantia de que um consórcio irá entrar no leilão, e outros grupos estão sendo formados – diz a fonte.


Projeto vai unir tecnologia internacional à brasileira


Para o governo, a fórmula da SPE do trem-bala será associar a tecnologia internacional – inexistente no país – com empreiteiras brasileiras. A Andrade Gutierrez tem conversado com a japonesa Mitsui e a francesa Alstom. A Siemens, alemã, poderia se associar com espanhóis da Renfe e CAF. A Alstom poderia se unir com os espanhóis. A leitura do governo é que cada empreiteira deverá se associar com um estrangeiro separado.


Para o governo, as conversas resultarão em associações a partir de agosto. Como o prazo para apresentar as propostas na Bolsa de Valores de São Paulo é até 29 de novembro, haveria três meses para fechar os detalhes.

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