Metrô Leve gera impasse em São Bernardo

A Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado travam queda de braço sobre a implantação do Metrô Leve no Grande ABC. A disputa está em torno de nove quilômetros de trilhos. A administração municipal quer que o projeto tenha início na Estrada do Alvarenga e termine na Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo – 23 quilômetros de extensão. Já o governo estadual afirma que, desde o começo das conversas, o trajeto previsto era do Paço de São Bernardo até o terminal Tamanduateí – 14 quilômetros de extensão.


Os estudos preliminares do percurso foram apresentados no início de março pelo prefeito da cidade Luiz Marinho (PT), o chefe do Executivo de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), além do secretário adjunto estadual de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, e do diretor de planejamento do Metrô de São Paulo, Marcos Kassab.


TRAJETO – Segundo a apresentação, o Metrô Leve sairia da Estrada do Alvarenga, na Praça Giovanni Breda, em São Bernardo, e passaria de maneira elevada pela Avenida Café Filho; Avenida Capitão Casa; viaduto sob a Via Anchieta; Terminal Ferrazópolis; Avenida Faria Lima; Paço São Bernardo; Avenida Pereira Barreto; Avenida Aldino Pinotti; Avenida Lauro Gomes; Avenida Winston Churchill; Fundação Santo André; Faculdade Mauá (já em São Caetano); Avenida Guido Aliberti; e Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital paulista.


A expectativa, segundo o estudo do Executivo municipal, é de que 300 mil passageiros utilizem diariamente o futuro serviço, sendo 20 mil no horário de pico, em cada sentido – 18 estações seriam instaladas ao longo do trajeto.


CUSTO – Cada quilômetro do Metrô Leve custa cerca de R$ 60 milhões, segundo o petista. Com os 22 quilômetros desejados, seria investido R$ 1.380 bilhão. Já nos 14 quilômetros considerados pelo Estado seriam aplicados R$ 840 milhões. Os recursos sairiam dos cofres estaduais, com possibilidade de parceria do governo federal, caso a obra seja inscrita no PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento).


O Estado visa iniciar a linha no Paço. Nunca considerei essa hipótese. Será um erro fazer o projeto pela metade, analisou Marinho. O Consórcio (Intermunicipal) já tirou resolução de apoio à obra completa, frisou o prefeito, ao ressaltar que o projeto já foi enviado ao Palácio dos Bandeirantes.


SECRETARIA – A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por sua vez, afirmou que recebeu somente nota técnica com o extrato do projeto, o que é insuficiente para iniciar o projeto básico (com planilha de custos, desapropriações necessárias, impacto ambiental, dentre outras informações), o qual custará em torno de R$ 30 milhões, sendo que 27,6 milhões já foram liberados pela União.


A Pasta estadual observou que a proposta de o ramal sair da Estrada do Alvarenga ocorreu depois da assinatura de convênio com a Prefeitura de São Bernardo. Portanto, essa mudança hoje só pode estar inserida no projeto funcional, disse por nota a Secretaria. A alteração do projeto está na dependência da Prefeitura de São Bernardo entregar o projeto funcional (apresentado em março) completo para a análise do Metrô, completou.


Sobre a possibilidade de a obra ser inclusa no PAC 2, o governo do Estado destacou que trata-se de uma decisão do governo federal. Porém, a inscrição tem de ser feita pelo Palácio dos Bandeirantes.

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