Norte-Sul já transporta 8% das cargas

O governo Lula chega ao fim com atrasos de um a dois anos nos quatro principais projetos de ferrovias do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Juntas, as ferrovias Norte-Sul, Transnordestina, Integração Oeste-Leste e o trem de alta velocidade (TAV) devem aumentar a malha ferroviária do país em 6,4 mil quilômetros. Até o fim do ano, metade desse aumento de linhas deveria ser entregue e outra metade, licitada. Dessa ampliação, contudo, só o trecho norte da Norte-Sul (719 km) será realmente entregue, enquanto o governo tenta garantir mais 855 km do trecho Sul até dezembro.


Apesar dos atrasos, os investimentos públicos e privados no setor ferroviário aumentaram muito nos últimos anos – desde a privatização, em 1996, as concessionárias aplicaram mais de R$ 22 bilhões no setor. Como resultado, a participação do setor ferroviário no transporte de cargas do país passou de 3,38% em 1999 para 7,89% em 2008. As 12 empresas privadas operam 28,5 mil km de malha ferroviária no país. Agora, o governo discute mudanças no marco regulatório do setor, que incluem aumento da participação da estatal do setor, a Valec.


O governo quer entregar 70% dos 2.244 km da ferrovia Norte-Sul – prioridade do PAC – até dezembro. O eixo Norte, com 719 km, tem vários trechos intermediários prontos e já está sendo operado pela Vale, mas há 18 contratos em análise pelo Tribunal de Contas da União. Essa parte da obra deveria ter sido entregue no quarto trimestre de 2009. A parte Sul, com 855 km, está com previsão de entrega para dezembro. O último trecho, de 670 km, ainda espera o resultado da licitação para sua construção.


Para evitar o comboio de problemas que tomou conta das obras da Norte-Sul, o TCU passou um pente fino no edital da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol). A obra, com 1.527 km, vai de Ilhéus, no litoral baiano, até Figueirópolis, no Tocantins, onde se encontra com a Norte-Sul. Em função da fiscalização, o custo estimado para a obra caiu R$ 166 milhões e ficou em R$ 4,24 bilhões. A expectativa era que até 2010 fossem gastos R$ 3,3 bilhões na obra, o que não ocorreu.


O projeto da Transnordestina, coordenado pela CSN, pelo cronograma original deveria ser entregue até dezembro. O prazo se tornou inviável e agora a previsão de conclusão da ferrovia – com 2.278 km e custo de R$ 5,42 bilhões – passou para 2012. O trem-bala tinha licitação prevista para o fim de 2009, mas o leilão está marcado para dezembro.

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