Os representantes do governo chinês desembarcam no Brasil na sexta-feira para decidir se entram ou não na disputa pelo Trem de Alta Velocidade (TAV), entre as cidades de Campinas. São Paulo e Rio. O diretor-presidente da Asian Trade Link (ATL), Marco Polo Moreira Leite, representante do consórcio chinês, afirma que até agora não há nenhuma definição sobre o assunto.
Ele observa, no entanto, que o projeto é bastante arriscado e deixa em série de questões em aberto. ‘Até as empresas brasileiras têm dúvidas em relação ao empreendimento’, diz o executivo, destacando que, se o consórcio entrar na disputa, haverá sócios nacionais. Ele não afirmou quem seriam esses parceiros, mas adiantou que conversou com todas as grandes construtoras do País.
Até agora, o grupo mais avançado na disputa é o coreano, que conta com a presença de 20 grandes companhias, sendo 10 nacionais e 10 estrangeiras. No último ano, os asiáticos gastaram quase R$ 20 milhões em estudos para avaliar a viabilidade do trem-bala e tornar o traçado mais competitivo. Eles foram os únicos que não pediram o adiamento da licitação.
Mas, segundo fontes, os japoneses também estariam no páreo. Uma das empresas que lideram o consócio é a Mitsui.
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