Setor ferroviário cresce e coloca empregos nos trilhos

O desenvolvimento ferroviário que ocorre no Brasil desde a privatização da malha, em 1997, empregou mais de 22 mil pessoas até o ano passado, um crescimento de 126% no período. Este ano, a previsão é de que as ferrovias irão fechar o ano com uma ampliação de 6 mil trabalhadores em seus quadros, que sairia dos 39 mil em 2009 para 45 mil.


Na indústria, que sofreu uma baixa durante a crise global de 2008, volta aos níveis de emprego pré-crise, de 13 mil pessoas.


“A boa notícia é que este crescimento vai continuar, de forma consistente e por um longo período”, prevê o coordenador do comitê de gente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e gerente de Recursos Humanos da Transnordestina, Tarcísio Jaco Horn. “Teremos um crescimento industrial menor, porém estável”, diz o vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Luiz Fernando Ferrari.


Para 2011, há previsão de novas contratações em todas as ferrovias e expansão dos quadros de pessoal da indústria. “Já temos contratadas a fabricação de 5000 vagões no ano que vem, contra 3.300 este ano. O mesmo acontece com locomotivas e carros de passageiros”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate.


Capacitação. Mais do que a dificuldade para encontrar mão de obra, ferrovias e indústrias reclamam da falta de qualificação. “Não existem maquinistas, mecânicos, eletricistas e técnicos com conhecimento do setor”, diz Horn. Para equacionar o problema as ferrovias se uniram ao Senai, para implantação de programa de formação. “O total demandado é de 13.715 pessoas em três anos. Isso representa mais de 30% do pessoal ocupado atualmente”, diz a secretária do comitê, Ana Paula Gadotti Franco.


Além disso, existem vagas abertas para preenchimento imediato. Só a ALL, que opera a malha de oito estados, irá contratar 3,3 mil trabalhadores em 2011. “Contratamos profissionais sem experiência e damos o treinamento aqui”, explica o gerente de gente da ferrovia, Rodrigo Paupitz.


As vagas em funções operacionais são de maquinista, mecânico, eletricista técnico ferroviários e mantenedor de via férrea. “É preciso ter o segundo grau completo.”
O maquinista é contratado como operador de produção, passa por treinamento e vai trabalhar no pátio, como auxiliar. “Fica um ano nessa função, passa por novo treinamento e só depois vira maquinista”, conta.


De forma geral, esse sistema se repete em todas as ferrovias, assim como na indústria. “Precisamos de soldadores e principalmente, engenheiros”, diz o gerente de marketing da GE Transportation, Rodrigo Gabizo. Com sede em Contagem (MG), a GE tem contratos para construção de 120 novas locomotivas, o que a obrigará a aumentar seu quadro de 400 funcionários para 500 até o final de 2011.


Horn acredita que a ANTF encaminhou uma solução para a falta de qualificação de profissionais de base e operacional do setor. “Mas para as funções estratégicas, ainda estamos sem solução”, diz. A ideia é criar, com ajuda do Ministério da Educação, um curso de graduação de engenharia ferroviária.

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