País continua a importar trilhos

A retomada dos investimentos em ferrovias nos últimos anos ainda não convenceu os antigos fabricantes nacionais de trilhos a religar as máquinas. Nem animou fabricantes estrangeiros a produzir no Brasil, apesar dos esforços para atraí-los feitos pela estatal Valec, braço do governo para a construção de infraestrutura ferroviária. Para evitar o colapso no suprimento, o governo teve de isentar de impostos os trilhos fabricados no exterior.


As empresas brasileiras alegam que só poderiam produzir trilhos se a demanda alcançasse, de forma estável, 500 mil toneladas por ano. Em 2010 o país importou 496,4 mil toneladas de trilhos ferroviários, pelo quais pagou US$ 429 milhões. E tudo indica que este ano a demanda será ainda maior.


A Valec já fez uma licitação internacional no valor de R$ 807,2 milhões para comprar 1.711 quilômetros de trilhos, que equivalem a 244 mil toneladas (142 toneladas por quilômetro). E deve lançar outra, de cerca de R$ 400 milhões, até meados de abril, para adquirir no exterior mais 1.040 quilômetros, equivalentes a 140 mil toneladas (134 toneladas por quilômetro).
Até abril, portanto, estará garantida uma demanda de 384 mil toneladas de trilhos em 2011. Para cumprir a meta do Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT) de construir 20 mil quilômetros de ferrovias até 2025, o país demandaria ainda 2.680.000 ou 2.840.000 de toneladas de trilhos, de acordo com os dados de cada uma das licitações da Valec.


A Companhia Siderúrgica Nacional, que fabricou trilhos ferroviários até 1996, quando desativou a produção por falta de demanda, reafirma, por meio de sua assessoria de imprensa, assim como o Instituto Aço Brasil, que a produção só será viável a partir de consumo estável de 500 mil toneladas anuais. A Gerdau, que possui um laminador de trilhos desde 2002, voltou a dizer, também por meio de sua assessoria, que estuda a possibilidade de acioná-lo. A assessoria de imprensa da Valec diz que a empresa não tem como interpretar a situação.


David Kupfer, professor do Instituto de Economia da UFRJ, em artigo publicado no dia 2 de fevereiro no Valor, levanta a hipótese de que está faltando tecnologia, uma vez que o país não produz trilhos há 15 anos e pode ser complicado superar a defasagem tecnológica, apesar de o produto estar “tão somente a meio caminho na escala de agregação de valor ao aço”.

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