Gerson Toller, diretor-executivo da Revista Ferroviária
Este prêmio que hoje nos reúne foi instituído há 21 anos, quando a Revista Ferroviária completou 50 anos de circulação ininterrupta.
O primeiro premiado foi o dr. Olacyr de Morais, o primeiro empresário que se arriscou – e muito – a construir ferrovias no Brasil em tempos modernos. Desde então o critério de premiação mudou mais de uma vez: inicialmente eram apenas os membros do Conselho Editorial – seis à época – que escolhiam diretamente os premiados; Depois formamos um Colégio Eleitoral de 50, depois 150 membros para votar sobre listas de nomes estabelecidas pelo Conselho;
POD NOS TRILHOS
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- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
Mas ainda era uma forma de escolha restritiva. Então decidimos, a partir deste ano, colocar os nomes em votação junto ao nosso público leitor, da revista e do site, e junto aos visitantes da Feira Negócios nos Trilhos.
Somando, este público chega a cerca de 25 mil pessoas, eliminando as duplicidades. Eles votaram através do nosso site, sobre listas selecionadas pela redação da Revista Ferroviária, a partir dos cases apresentados pelas empresas interessadas em participar da votação. A votação foi auditada pela Prada Consultoria.
Significa dizer que as empresas que entraram nas listas e que foram votadas, mesmo que não tenham ganho a votação, foram por nós selecionadas entre um grande número de candidatos que apresentaram cases. Por este motivo elas podem se considerar, também, como vencedoras.Vocês todos que aqui estão, dirigentes de operadoras, autoridades do governo federal e estadual do Rio e de São Paulo, consultores, industriais, empresas de engenharia, ferroviários e metroviários, vocês são – nós somos, porque eu me inclui nesse grupo – o corpo e a alma do transporte sobre trilhos no Brasil.
Quase perdemos o alento na longa travessia que durou, durante a crise mesmo, umas das década, 80 e 90, mas que já se anunciava desde meados do século passado. Mas ficamos firmes, o longo período de recuo da ferrovia chegou ao fim, e aqui estamos em pleno renascimento do setor, todos nós, dispostos a devolver à ferrovia, aos metrôs, aos trens metropolitanos, aos trens interurbanos de passageiros, aos trens de carga geral e aos bondes, o lugar que lhes pertence.
Parabéns a todos os selecionados para a votação, aos ferroviários padrão aqui presentes, parabéns aos agraciados.
Muito obrigado.
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