O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, afirmou no seminário realizado nesta segunda (18/04), na sede da entidade, que pretende se reunir com os investidores interessados no TAV para discutir o que falta para a formação dos consórcios.
De acordo com o presidente da Fiesp, a intenção é “aparar as arestas” que estão sobrando para que a iniciativa privada entre solidamente no leilão, que foi postergado para 29 de julho.
Ao comparar a China com o Brasil, Skaf disse não ver sentido em o país asiático ter conseguido construir as linhas de alta velocidade e o Brasil estar ainda na fase de projeto. “Temos um PIB de US$ 2 trilhões. Não somos um ‘paisinho’, temos que pensar grande”, afirmou.
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O presidente da Fiesp enfatizou que esta é a terceira vez que a entidade realiza um debate sobre o trem de alta velocidade, e que o país não pode continuar apenas discutindo. “Quando começamos a falar sobre o projeto, a China começou a construir. Hoje eles têm 3 mil quilômetros de linha de alta velocidade, e nós estamos discutindo os primeiros 500”, ressaltou.
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