A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terá de aumentar o reajuste salarial aos trabalhadores. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2.ª Região, que julgou ontem o dissídio coletivo da greve do início deste mês. Além disso, ficou determinado que CPTM e sindicatos terão de dividir a multa pela paralisação.
Trabalhadores da CPTM realizaram greve nos dias 1 e 2 deste mês. No segundo dia, a adesão foi total e nenhum trem circulou ao longo do dia. A paralisação afetou 2,5 milhões.
A Justiça decidiu pela aplicação de multa de R$ 100 mil, principalmente pelos prejuízos provocados no segundo dia de paralisação. Metade dessa quantia deverá ser paga pela CPTM e o restante pelos três sindicatos da categoria que decretaram greve – cada um representa trabalhadores de duas linhas da companhia. Apenas o sindicato dos engenheiros não decretou greve.
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Estabilidade. A decisão do TRT prevê reajuste de 3,29% e 3,50% de ganho real. A proposta da CPTM era de apenas 3,27%. Além disso, trabalhadores grevistas também terão estabilidade de 90 dias no emprego. “Foi um grande ganho para os trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos. A CPTM não informou se vai recorrer.
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