Alstom diz que continua interessada no TAV

Em comunicado emitido nesta segunda-feira, a empresa Alstom, detentora da tecnologia de trem-bala francesa, informou que continua interessada no projeto do trem de alta velocidade brasileiro.


O leilão do trem da alta velocidade fracassou porque nenhum grupo se apresentou na concorrência nesta segunda-feira, data marcada para as empresas entregarem seus envelopes com suas propostas.


De acordo com a nota, a Alstom não apresentou proposta no atual modelo por entender que “não era possível, nas condições atuais, apresentar uma oferta sólida sob os pontos de vista econômico e técnico, e assim decidiram não seguir adiante”.


Segundo o comunicado, a empresa diz que, por o projeto do trem-bala no Brasil ser uma concessão, eram necessário estudos muito detalhados de engenharia e financiamento e que isso “necessita de uma tecnologia muito específica para garantir segurança e velocidade, com um custo razoável para os seus usuários e, ao mesmo tempo, garantindo retorno a fim de atrair investidores”.


Diante da nova proposta do governo de dividir licitação em duas etapas, a empresa informou que “a Alstom e a SNCF [estatal francesa de operação ferroviária] reafirmam o interesse no projeto e continuarão discutindo-o com todas as partes interessadas, utilizando sua experiência, a fim de ajudar a trazer a tecnologia de trens de alta velocidade para o Brasil”.


Divisão


O governo decidiu dividir em duas a licitação, sendo que a primeira etapa vai definir o modelo de tecnologia (coreano, japonês ou europeu, por exemplo) adotado, e a segunda, quem irá tocar as obras de engenharia.


O governo avalia que assim ficará mais fácil estimar o custo da obra, que deverá ser aberta para participação de construtoras internacionais.
Não estão previstas mudanças estruturais no novo edital, previsto para ser lançado até outubro, nem novos cálculos econômicos, afirmou o diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo.
A primeira fase do leilão –onde será escolhido o operador, que definirá a tecnologia adotada–será realizada no começo do próximo ano.


Fracasso


Segundo Figueiredo, o fracasso foi motivado pela dificuldade das empresas detentoras de tecnologia de formar aliança com as empresas de construção nacionais. Por isso o governo acredita que, fatiando o processo, o leilão terá sucesso.


“O fechamento do mercado nacional a esse tipo de aliança acabou prejudicando o processo licitatório”, disse.


Venceria o leilão quem oferecesse a menor tarifa para os serviços, a partir de uma tarifa-teto fixada em R$ 199,73.


Figueiredo afirmou que é possível que haja algumas mudanças no projeto, mas que o governo tem muita convicção nos estudos realizados para o trem. “Não cabem muitas mudanças, haverá limites para mudanças”, disse.


O governo pretende também contratar a obra em lotes, para que mais empresas possam atuar na parte de construção civil da obra.


Figueiredo afirmou que, mesmo com outro adiamento do leilão, o modelo fatiado é mais ágil e não vai comprometer o início das obras, previstos para o início de 2013.

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