Empreiteiras ameaçam não participar do leilão do TAV

O Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro enfrenta agora mais um problema para a sua implementação: a pressão das empreiteiras.
A queda de braço a ser enfrentada pelo governo envolve as empresas Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa. As cinco grandes empresas nacionais da área avisam que não participarão da entrega de propostas para o negócio no dia 11 de julho próximo, data-limite marcada para o início do processo de desenvolvimento do projeto, informa o jornal DCI. Em coro, as empresas alegam que o TAV é inviável, se forem mantidos os preços apresentados pelo BNDES para a obra.


O leilão do TAV já foi adiado três vezes. Só para elaborar seu edital foram gastos perto de US$ 10 milhões. A resistência do governo a mais uma postergação da data é muito forte.


Orçamento


O projeto do TAV está orçado em edital no valor de R$ 34,6 bilhões, dos quais 30% serão gastos em tecnologia, e 70%, em construção civil. O traçado do trem será de 510 km, aproximadamente (18% sob túneis, 21% sobre viadutos e pontes e 61% em superfície).


Mas a conta não fecha, alegam as empreiteiras, cujas análises apontam que, mesmo levando em conta os preços de insumos e mão de obra estimados pelo poder público, o TAV sairia por algo em torno de R$ 50 bilhões. Ou até mais de R$ 60 bilhões, se forem tomados como preços-base destes itens os valores efetivamente praticados pelo mercado, ressaltam os empresários.


Respostas


Isoladamente, as cinco empreiteiras não deixam claro se participarão ou não no leilão do dia 11/7, como apurou o DCI, até porque estão associadas a outras companhias, como multinacionais fabricantes de locomotivas e vagões de alta tecnologia.


Até o momento, o consórcio mais estruturado era o liderado por companhias coreanas, dentre as quais a Hyundai Amco, LG CNS e Samsung SDS. Com a retirada de cena das grandes empreiteiras nacionais, este grupo está prestes a se desfazer, e talvez não apresente proposta na licitação. Outros consórcios, como o que estariam tentando montar companhias espanholas do setor, como a CAF e a Talgo, e um terceiro formado por empresas paulistas até agora sequer sairam do papel. Empresas chinesas e francesas sinalizaram que também gostariam de participar do leilão, mas para tanto dependem de uma postura mais confiante das companhias nacionais a respeito.

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Fonte: Portal 2014

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