O governo está liberado para solicitar crédito para a realização de obras de construção e melhoria no setor de transportes sobre trilhos. Com isso, a extensão da Linha 2-Verde do Metrô até o Hospital Cidade Tiradentes, por sistema de monotrilho, e a construção do metrô-leve (Linha 18), que deve ligar a estação Tamanduateí ao bairro de Alvarenga, em São Bernardo do Campo, no ABC, deverão sair do papel. As operações de crédito autorizadas pelos deputados para os dois projetos somam R$ 1,4 bilhão, valor que corresponde a 16% do total dos orçamentos, que é de R$ 8,7 bilhões.
Tudo isso devido ao fato de a Assembleia Legislativa de São Paulo ter aprovado, na última quarta-feira, o Projeto de Lei n.º 624/2011, do Executivo, que autoriza a solicitação de crédito para a expansão do transporte por trens.
Para Adalberto Maluf Filho, pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), o sistema de monotrilho ainda não é adequado para o transporte de massa por ser muito caro e ter capacidade limitada. Como alternativa, o pesquisador defende a priorização de investimentos em corredores de ônibus de alta velocidade, ciclovias e passeios para pedestres.
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