O governo do Estado, por meio de nota, reafirmou a escolha pelo VLT por considerá-lo um transporte mais eficaz para Cuiabá. Afirmou ainda competir ao Ministério das Cidades a responsabilidade sobre os esclarecimentos “em acatar um pleito formal de Mato Grosso” para a mudança de modal de transporte e o aumento do custo da obra em R$ 700 milhões.
Ainda de acordo com a nota, o governo informou que aconteceram audiências públicas idealizadas pela Assembleia Legislativa para discutir o assunto.
“Com relação aos valores dos projetos, o governo esclarece que obteve autorização do Poder Legislativo para contrair dois empréstimos, totalizando R$ 1,2 bilhão para investimentos que compreendem o financiamento do VLT e um sistema ferroviário completo. Os valores de cada um destes itens, no entanto, só serão conhecidos após o devido processo licitatório”, declarou o governo, reafirmando que é “incorreto comparar uma via exclusiva para ônibus, que é o caso do BRT, com um sistema completo ferroviário, cuja durabilidade dos equipamentos de transporte é de 30 anos, o que reduz imensamente os investimentos de substituição, sem contar que o custo das desapropriações urbanas será muito menor nesse modal”.
Em entrevista ao ‘Estadão’, o governador Silval Barbosa disse que “não fez nada” para convencer o Ministério sobre a mudança e que houve a contratação de um estudo para a viabilidade da instalação do VLT. “Eu venho trabalhando o projeto do VLT há mais de seis meses. Eu fiz um trabalho na Miriam Belchior e no Ministério das Cidades. Eu fiz esse trabalho para alterar a Matriz de Responsabilidade da Copa, porque a decisão de fazer outro sistema de transporte eu já havia tomado”, declarou o governador.
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