A Autoridade Ferroviária do Trem de Alta Velocidade da Califórnia (CHSRA – California’s High-Speed Rail Authority) nos EUA revelou um plano revisado para o trem de alta velocidade no estado, que reduzirá os custos em US$30 bilhões.
Conforme a nova proposta de negócios, a CHSRA planeja, em vez de construir novas linhas, cortar os custos por meio da melhoria das linhas existentes de passageiros e de transporte de carga em algumas áreas.
O plano combina as instalações do trem de alta velocidade com os sistemas existentes em Los Angeles e Bay Area, como o Caltrain – entre San José e San Francisco –, cortando o custo do projeto de 917 km para US$ 68,4 bilhões.
O presidente da CHSRA, Dan Richard, disse: Nosso plano revisado faz com que o trem de alta velocidade seja melhor, mais rápido e mais barato.
Conforme o plano atualizado, as linhas dos 209 km iniciais no Central Valley serão expandidas no lado norte, entre Fresno e Merced, e também no sul, de Bakersfield, passando por Palmdale e San Fernando Valley.
A construção deve começar esse ano nos 483 km do trecho de operação inicial, que levará o trilho elétrico de Merced a San Fernando Valley. O novo plano também ajudará a melhorar a segurança e a eficiência dos serviços ferroviários existentes nas regiões de Bay Area e Los Angeles, preparando os sistemas para o serviço do trem de alta velocidade.
O governador da Califórnia, Edmund Brown Jr., disse: Em dez anos, os californianos poderão viajar pelo Central Valley e para a bacia de Los Angeles na metade do tempo que levariam se fossem dirigindo.
As melhorias relativas ao novo plano incorporam a conversão dos sistemas ferroviários locais movidos a diesel para energia elétrica, assim como o aumento da segurança por meio do controle positivo do trem. Também incluem a atualização da segurança e a confiabilidade dos corredores ferroviários existentes da Amtrak/Metrolink, entre a estação Los Angeles’ Union e Anaheim.
De acordo com a CHSRA, a construção do sistema inteiro de 837 km está marcada para ser concluída em 2028, e espera-se que o início do funcionamento seja em 2029.
Identificou-se cerca de US$ 6 bilhões em financiamentos para o primeiro segmento do trecho de operação inicial, incluindo US$ 3,3 bilhões em financiamentos federais e US$ 2,7 bilhões em rendimentos de títulos da Proposição 1A aprovados por votação.
Espera-se que o novo serviço diminua a poluição e aumente a qualidade de vida por meio da economia de 146 milhões de horas gastas em engarrafamentos por ano, reduzindo anualmente as emissões de carbono em 3 milhões de toneladas, e eliminando 515 km (320 milhas) que seriam percorridos por veículos nos próximos 40 anos.
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