As construtoras devem liderar o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), na avaliação do diretor de Relações Institucionais da Bombardier para a América Latina, Luis Ramos, que participou nesta sexta-feira, da inauguração da fábrica de monotrilhos da empresa em Hortolândia, no interior de São Paulo.
“Se você olhar para o componente ferroviário, ele é só 10% do projeto total. Esse é um projeto de obra civil. Não é uma empresa como a Bombardier ou outra fornecedora de trens que pode liderá-lo. Terão de ser as construtoras civis”, disse o executivo.
Ele preferiu não opinar sobre o novo modelo do leilão do TAV. O governo anunciou que o leilão será em duas fases: a primeira para definir a tecnologia a ser usada e qual será o fornecedor dos trens; a segunda para definir o responsável pelas obras. Ramos se referiu à Bombardier como “possível fornecedora” e não investidora.
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O executivo disse apenas que o modelo anterior “tinha uma estruturação muito complexa”, inclusive do ponto de vista do suporte financeiro. “Como não há ainda nenhuma concorrência lançada, em público eu não posso me posicionar sobre isso. Quando pudermos consultar o edital, aí poderemos nos pronunciar como potencial fornecedora.”
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