Expansão e melhoria de acessos são pontos críticos

Expansão e melhoramento dos acessos aos portos são desafios de grandes proporções. De todos os investimentos a serem feitos até 2030 para solução dos problemas dos portos, segundo levantamento do próprio governo, 65% serão destinados aos acessos – chegada e saída de mercadorias, por rodovias, ferrovias e aquavias. Apenas 35% serão aplicados, efetivamente, para sanar os déficits em áreas portuárias. Só para a dragagem, a previsão de despesas está em cerca de R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 200 milhões apenas para o porto de Santos.


“A falta de vias de acesso eficientes eleva o preço dos fretes, compromete cargas perecíveis e prejudica a competitividade dos portos”, sustenta Carlos Álvares da Silva Campos Neto, coordenador de infraestrutura econômica do Ipea. “A inexistência de uma malha ferroviária ampla, que permita o transporte das cargas de suas origens até os portos, ou deles aos seus destinos, já é, em si, um fator de elevação dos custos do transporte portuário”, diz.


O governo tem executado algumas ações para aumentar a eficiência portuária, informa Luis Cláudio Santana Montenegro, diretor de sistemas e informações portuárias, da Secretaria Especial de Portos. Segundo ele, do total de investimentos programados para os próximos dois anos, em torno de R$ 3 bilhões anuais, boa parte será para melhoria de acesso rodoviário e ferroviário aos portos. Entre as obras consideradas prioritárias pelo governo estão as ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, especialmente os trechos Salgueiro (PE) e os portos de Suape, na Região Metropolitana do Recife, e o de Pecém, no Ceará, a duplicação de 110 quilômetros de ferrovia ligando o porto de Paranaguá a Curitiba, e a Perimetral de Santos.


O Porto de Santos merece atenção especial, segundo armadores, trading companies, exportadores e importadores, pois são frequentes os congestionamentos de caminhões dentro da área do porto. A estrutura ferroviária do porto também é um problema que precisa ser resolvido simultaneamente às dificuldades das perimetrais, já que as linhas de trem atrapalham o trânsito e geram congestionamentos de caminhões com trens. “A situação no terminal portuário de Santos é precária e impõe pesados custos à sociedade”, concorda Mauro Salgado, diretor comercial e administrativo da Santos Brasil, uma das principais operadoras de contêineres.


Tempo elevado de carga em trânsito e baixa integração rodo-ferroviária são dificuldades que também precisam ser minoradas por maiores investimentos no modal ferroviário, segundo empresários e agentes do governo. No caso do Porto de Paranaguá, de acordo com o diretor da SEP, os investimentos que serão realizados pretendem atuar nos dois modais: na ferrovia, que está no limite de sua capacidade, e na rodovia, que já foi duplicada, mas também está operando no limite. O porto movimentou 41 milhões de toneladas no ano passado, principalmente carga a granel, soja, fertilizantes e automóveis, e a expectativa é dobrar esse movimento a partir deste ano. A previsão de investimentos na modernização de Paranaguá é de R$ 3,5 bilhões. “O Ministério dos Transportes apresentou uma proposta, mas a decisão será dada em conjunto, com a SEP e o aval da Presidência da República”, diz Montenegro.

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