Há exatos 70 anos era criada a Vale do Rio Doce – companhia que nasceu como estatal brasileira e se tornou uma das maiores mineradoras privadas do Mundo. Ao longo desses anos, a Vale passou por uma série de modificações e recebeu investimentos para sua estruturação.
Em 2011, a companhia investiu US$ 18,0 bilhões. Para este ano, estão previstos US$ 21,4 bilhões em investimentos, sendo que US$ 6,5 bilhões serão destinados a 12 projetos que envolvem logística e mineração. Entre os projetos estão a ampliação da capacidade do Sistema Norte, no Pará e Maranhão, que inclui a construção do quarto píer do terminal marítimo de Ponta da Madeira e aumento da capacidade da Estrada de Ferro Carajás (EFC), com as obras de duplicação da linha; o projeto da usina e mina de processamento de minério de ferro de Serra Sul, no Pará, com um ramal ferroviário de 100 km; a infraestrutura do porto e da ferrovia que ligará a nova mina de Moatize ao porto de Nacala-à-Velha, em Moçambique; entre outros projetos de minério de ferro, carvão, cobre, usinas de pelotização, energia e siderurgia.
Os altos investimentos da companhia em logística são justificados pelos grandes volumes de carga transportados pelas ferrovias da Vale. No ano passado, a Estrada de Ferro Carajás transportou 98,6 milhões de toneladas por quilômetro útil (TKU), seguida da Estrada de Ferro Vitória a Minas com 74,2 milhões de TKU. As duas ferrovias foram as maiores movimentadoras de carga do Brasil em 2011. A Vale detém ainda a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica e do trecho que está em operação da Ferrovia Norte-Sul.
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Foto: Cristiano Oliveira
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