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Trinta locomotivas elétricas e diversos vagões do DNIT estão parados no pátio de Triagem Paulista, em Bauru, no interior de São Paulo. O material rodante era da antiga Fepasa, e boa parte está no pátio desde 1999. Em Sete Lagoas (MG) a situação não é diferente. Diversos vagões do DNIT, sucateados, estão parados na área da antiga oficina da FCA, onde hoje funciona a fábrica de locomotivas da Progress Rail.
Tanto as locomotivas como os vagões das duas cidades aguardam o DNIT para ter definição do destino.
O diretor de Infraestrutura Ferroviária do DNIT, Mario Dirani, explica que todos os vagões e locomotivas não operacionais, que não fazem parte dos contratos de arrendamento com as concessionárias, e que não apresentam condições de utilização estão sendo avaliados por uma comissão de avaliação, como parte do processo para se desfazer dos bens, por meio de leilões públicos.
“Qualquer material rodante, em especial carros de passageiros, que possa ter utilidade (trens turísticos, acervo de museus, pedidos de prefeituras, etc.) terá destinação por meio de termos de cessão de uso”, diz Dirani.
Dirani explica que a responsabilidade do DNIT em relação ao material rodante de Bauru é recente, já que foi transferido, gradativamente, ao DNIT pela inventariança da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
No caso de Sete Lagoas, o órgão está avaliando o destino dos equipamentos e como será a remoção, já que boa parte dos vagões não está operacional e a retirada deve envolver o uso de guindastes e transporte em carretas.
“O DNIT está procurando agilizar o processo de avaliação e desfazimento desses bens, visando resguardar o interesse público e evitar os transtornos causados pela presença desse material rodante em diversos pontos da malha ferroviária nacional”, finaliza o diretor do DNIT.
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