A ANTF, Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, recebeu com entusiasmo o anúncio, pelo Governo Federal, do programa de concessões de ferrovias e rodovias, que prevê investimentos de R$ 91 bilhões em novas malhas ferroviárias. A participação do governo, com R$ 56 bilhões nos próximos cinco anos, será um grande reforço aos investimentos de R$ 30 bilhões já feitos pelas concessionárias de transporte ferroviário de cargas nos primeiros quinze anos de concessão. Agora, o novo programa, unindo esforços do poder público e da iniciativa privada, será mais um passo decisivo para a superação do desafio logístico e a aceleração do crescimento econômico do País.
O setor encara com bastante confiança e otimismo a criação da Empresa de Planejamento e Logística, que terá um papel importante para desenvolver no Brasil uma visão integrada e realizadora nos investimentos em infraestrutura, de modo a aprimorar as condições de competitividade logística do país. A expansão das ferrovias, ampliando a participação do transporte ferroviário na matriz de transporte de cargas em nosso país, terá reflexos diretos na redução do custo Brasil. Obras como o Ferroanel de São Paulo vão contribuir para a maior agilidade no escoamento de nossos produtos para a exportação e para o próprio mercado interno. E obras como a Norte-Sul, a Transnordestina, a Ferrovia de Integração Centro-Oeste, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e a extensão do Tramo-Sul (São Paulo – Rio Grande), vão redesenhar o mapa econômico do país, com maior integração logística, desenvolvimento e inclusão social. Como disse hoje a presidente Dilma Rousseff, “o Brasil terá uma infraestrutura compatível com seu tamanho”.
A ANTF, juntamente com suas Associadas, responsáveis pela operação de 94% das malhas existentes no Brasil, estará acompanhando com atenção os detalhes da operacionalização do novo programa. Nesse sentido, temos certeza de que o Governo Federal valoriza a participação das empresas nas atividades de infraestrutura. A experiência acumulada desde o início do modelo de concessões, em 1996, com resultados extremamente significativos como o aumento de 111,7% na movimentação de cargas nas ferrovias brasileiras, permite-nos confiar plenamente em um crescimento ainda maior, a partir do planejamento integrado dos diversos modais de transporte.
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