Quase um terço do custo total do VLT será gasto com a compra das 40 composições prevista para a operação das duas linhas. A um custo unitário de R$ 12,5 milhões, a frota custará R$ 498 milhões.
Cada veículo terá capacidade para até 400 passageiros, sendo 77 sentados e 323 lugares em pé – em uma lotação de seis pessoas por metro quadrado.
Segundo o Estudo de Impacto Ambiental, os gastos exclusivos com a implantação do modal somam R$ 1,04 bilhão, incluindo trilhos, catenária (linha elétrica de alimentação das composições) e construção dos centros de manutenção e controle.
O restante do orçamento, R$ 430 milhões, se refere a obras viárias de grande porte (R$ 175 milhões), estações e terminais (R$ 38 milhões), melhoramentos em avenidas (R$ 151 milhões), reforço na Prainha (21,5 milhões) e projetos e licenciamento (R$ 42 milhões).
O estudo afirma que o sistema terá um custo mensal de manutenção de R$ 4 milhões – valor que, segundo o estudo, é 26% menor do que necessário para manter o BRT.
“A operação e manutenção mensal do VLT é R$ 1.398.404,40 mais barata que a do BRT (…) Considerando uma demanda estática de uso do transporte público e sem incremento nos valores de manutenção, o valor investido a mais no VLT seria compensado em 2/3 da vida útil do empreendimento.
Seja o primeiro a comentar