Um decreto publicado nesta terça-feira (9) no Diário Oficial de Campinas (SP) criou o grupo de gestão e acompanhamento da implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV) na cidade. Segundo o texto, o intuito é definir a instância da prefeitura que será responsável pela interlocução com os órgãos e empresas envolvidas na instalação do TAV.
O grupo será coordenado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, e terá a participação de outras pastas, como Meio Ambiente e Transportes. De acordo com o decreto, os integrantes receberão demandas relacionadas à implantação do TAV e terão o papel de articular as ações municipais com órgãos internos e externos.
Em um dos itens do decreto, a prefeitura determina que sejam garantidos “canais de transparência e amplo acesso à informação pública a respeito das obras e consequências relativas à implantação do Trem de Alta Velocidade”.
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Edital
O governo pretende concluir o edital da primeira etapa da licitação do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro no mês que vem, após ouvir os grupos interessados no certame, segundo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.
Em visita a Campinas em setembro, Figueredo disse que um estudo será feito, em 2013, para confirmar se a cidade será a primeira a interligar linhas de expansão do TAV. O projeto original do TAV inclui Rio de Janeiro (RJ), Barra Mansa (RJ), Aparecida (SP), São José dos Campos (SP), Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Jundiaí (SP) e Campinas.
A ideia é que o trem atinja 350 km/h e que a viagem dure no máximo 99 minutos entre Rio de Janeiro e Campinas. A previsão é que as obras comecem em 2014 e o prazo para iniciar o funcionamento está previsto para 2020.
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