CNT diz que ferrovia em Lucas diminui 37% preço do frete

O estudo “Transporte e Economia – o Sistema Ferroviário Brasileiro”, publicado na última semana pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revela que o preço do frete para escoar a safra de grãos do médio-norte de Mato Grosso até os portos pode cair cerca de 37%, se a Ferrovia da Integração do Centro-Oeste (Fico) sair do papel.


O levantamento aponta que, com instalação de um terminal de cargas em Lucas do Rio Verde (350 km de Cuiabá), o valor do frete por tonelada cairia de R$ 232,74 (preço atual para levar a soja até o Porto de Paranaguá-PR em caminhões) para R$ 148,58 utilizando apenas o modal ferroviário até o Porto de Itaqui (MA). Foi considerado o custo de transbordo nas rotas multimodais.


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Porém, o estudo não considerou o ganho com frete marítimo (o foco era apenas o modal ferroviário no Brasil), que vai fazer esse preço cair ainda mais, já que o aluguel de navios partindo do Norte do país rumo à China (principal importador de grãos) é bem mais em conta do que os que saem da região Sudeste.


Os dados mensurados na pesquisa levaram em conta informações obtidas pela CNT junto à Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e ao Movimento Pro-Logística. “O objetivo é ressaltar a importância do modal ferroviário para o desenvolvimento da economia nacional”, pontua a confederação.


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“O Brasil precisa de rotas alternativas para o escoamento da safra agrícola destinada à exportação. As ferrovias são eficientes porque movimentam grandes tonelagens por longas distâncias a um custo menor”, explica o presidente da CNT, senador Clésio Andrade.


Esse ganho de eficiência depende necessariamente de investimentos em infraestrutura de transporte e da construção de novos trechos, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), a Ferrovia Norte-Sul (FNS), a Transnordestina, entre outras.


A pesquisa da CNT conclui que o custo de se transportar a soja da região Centro-Oeste do país até um porto na região Sudeste pelo modal rodoviário incorre em significativas perdas de competitividade para o agronegócio. “Existe uma necessidade de rotas alternativas para o escoamento da soja destinada à exportação”, diz o documento.


“Nesse sentido, as ferrovias se apresentam como o modal mais eficiente, por apresentarem ganhos de escala na operação. Ou seja, movimentam grandes tonelagens por longas distâncias a um custo menor que o praticado pelo rodoviário”, comenta o presidente da CNT.

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Fonte: AgroOlhar

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