O Decreto 566/2013, publicado no Diário Oficial da União, criou a nova empresa Belgrano Cargas e Logística SA, a qual é formada por várias entidades do Estado: Administração de Infraestrutura Ferroviária, a Companhia Ferroviária Operacional e Administração Geral do Porto. Esta nova empresa também vai assumir a gestão oficinas Tafi Viejo, em Tucumán, que atenderá às necessidades de manutenção ferroviária. O projeto visa a aumentar a capacidade do Belgrano Cargas, retirando cargas da estrada.
Este processo, que teve seu último episódio em fevereiro passado, iniciou em 25 de outubro, quando o governo assumiu a empresa, na época dirigida por um consórcio chinês-argentino. A ferrovia operava desde 2006 com a intervenção provisória da Companhia de Operação de Emergência, a fim de reativá-la, com financiamento de gestores privados para recuperação, com investimentos de cerca de 1,4 bilhão de pesos , e com uma subvenção que cobriria os custos. Os projetos foram mais lentos do que o esperado e nunca concluídos. Entre eles, foi anunciada a construção de 3.200 quilômetros de novas linhas, mas somente 250 quilômetros foram reformadas.
Atualmente, há 5.000 quilômetros em operação da nova empresa, mas outros 2.500 quilômetros inoperantes, e alguns trechos em serviço têm déficits de conservação, que limitam as suas capacidades consideravelmente, com velocidades de operação de 15 km/h.
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