Norman R. Pace, microbiologista da Universidade de Colorado em Boulder, foi um dos primeiros pesquisadores a utilizar o DNA para estudar micróbios. Ele pesquisou os extremófilos (organismos que vivem em ambientes extremos) das fontes termais do Parque Nacional de Yellowstone e chegou a mergulhar com o submersível Alvin para examinar a vida microbiana das fontes hidrotermais. Como qualquer microbiologista que já viu muita coisa, ele cumprimenta os visitantes com um “toca aqui”.
Pace também pesquisou um ambiente exótico que é muito mais familiar para os nova-iorquinos: o metrô da cidade. Mas qual era seu objetivo? Descobrir exatamente como é o ar que se respira lá baixo – e se as criaturas invisíveis seriam motivo de preocupação. Além disso, seu estudo fornece uma “base prévia”, ou seja, uma noção de quais são as condições normais do ar nessas áreas – o que é extremamente útil no caso de um ataque bioterrorista, das inundações recentes ou de qualquer outra catástrofe.
Em cada uma de sete estações pesquisadas – Times Square, Grand Central (com as linhas 4, 5, 6 e 7), Union Square, Chambers Street, Bowling Green e a estação abandonada da IRT na prefeitura – a equipe de Pace coletou dois metros cúbicos de ar, o equivalente ao que uma pessoa respira todos os dias.
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Como referência, a equipe também coletou o ar da superfície na Union Square e dentro do mezanino da Grand Central. As descobertas foram publicadas na revista “Applied and Environmental Microbiology”.
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