Linha em SP atrai o interesse de outras capitais

O trecho inicial do monotrilho de São Paulo entra em operação em dezembro como o primeiro da América do Sul e com a maior capacidade do mundo. Várias grandes cidades brasileiras estão seguindo o exemplo. Recife, Belo Horizonte e Rio já têm projetos “bastante maduros” para seus monotrilhos e em Manaus a licitação já foi realizada. Na capital paulista, as duas linhas em obras – a 15 e a 17 – começam a funcionar entre 2013 e 2014. Uma terceira, a linha 18, será licitada a partir de julho próximo.


Para a secretaria dos Transportes Metropolitanos, a escolha entre monotrilho e metrô depende da demanda de passageiros da região em questão: o monotrilho tem 60% da capacidade de transporte de passageiros do metrô, custa 50% mais barato e as obras tomam a metade ou menos do tempo. Até 45 mil passageiros por hora, o monotrilho dá conta. Entre 80 mil e 90 mil pessoas por hora, o metrô é a solução.


“O monotrilho é uma opção adequada às necessidades ambientais das grandes cidades. Seus trens são movidos por energia elétrica, movimentando-se sobre pneus, o que evita a emissão de gases poluentes e com baixa emissão de ruído. Os trens do monotrilho do Metrô de São Paulo trafegarão sobre vias elevadas, o que permite aproveitar o canteiro das grandes avenidas, provocando menor impacto no espaço urbano, criando ciclovias e áreas verdes”, diz Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos.


Em São Paulo, a linha 15 do monotrilho, que deve operar com 2,9 quilômetros ainda este ano, terá ao todo 24,5 quilômetros e 17 estações, entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes. A linha tem capacidade para atender a uma demanda de até 48 mil usuários por hora e por sentido, transportando 500 mil pessoas por dia. “Será o monotrilho de maior capacidade no mundo”, diz o secretário.


A linha, que estará toda pronta em 2016, reduzirá o tempo de percurso de duas horas para 50 minutos. Esses números serão possíveis graças à velocidade máxima de até 80 quilômetros por hora alcançada pelo trem, o que permite velocidades operacionais médias de 36 quilômetros por hora.


A velocidade e o intervalo entre as composições – 75 segundos – serão similares aos das linhas mais modernas de metrô. A extensão das plataformas das estações será de cerca de 90 metros e as portas dos carros terão largura também similar à dos atuais trens do metrô, facilitando a entrada e a saída dos passageiros.


A linha 17, a segunda do monotrilho e que deve entrar em operação parcial no próximo ano, terá, no total, 18 estações e 17,7 quilômetros, ligando o aeroporto de Congonhas ao Morumbi. A linha 18, que será licitada, terá 14,3 km e ligará a Vila Prudente a três cidades do ABC paulista, beneficiando cem mil pessoas diariamente. “As três linhas do monotrilho devem consumir R$ 10 bilhões”, diz Fernandes.


Os investimentos de São Paulo no monotrilho estão chamando a atenção de outras capitais. “São Paulo despertou muito interesse em cidades como Recife, Belo Horizonte e Rio, onde a tecnologia já vem sendo apresentada – nas duas primeiras capitais, os projetos já estão bastante maduros”, diz Luis Ramos, diretor global de comunicação da Bombardier, empresa canadense que está produzindo os trens do monotrilho da linha 15, paulistana. “A questão da mobilidade nas capitais brasileiras impacta muito o desenvolvimento econômico, por isso as urgência nas decisões”, afirma.


“A aposta é que os monotrilhos possam deslanchar no país a partir do projeto do metrô de São Paulo”, prevê Halan Moreira, vice-presidente da Brassell – empresa que, junto com a MPE e a Scomi, constituiu a companhia Quark, para participar do monotrilho de Manaus.


A escolha do modal monotrilho foi orientada por aspectos como menor custo e menor prazo de entrega do empreendimento. Enquanto a construção de uma linha de metrô de 24,5 quilômetros – a mesma extensão da linha 15 – levaria de 10 a 15 anos para ser concluída, o monotrilho será entregue à população em menos de cinco anos.


Estudos realizados pelo Metrô, mostram que essa redução no tempo é possível por conta também do menor número de desapropriações, além da inexistência de escavações exigidas na construção de um metrô convencional. Os carros do monotrilho estão sendo construídos em alumínio, diferentemente do metrô, cujos trens são de aço. A caixa de alumínio chega a pesar 30% menos, quando se compara com as 8 toneladas de um vagão de aço. Os trens de alumínio têm vida útil de 30 anos, contra os 50 anos dos carros de aço.

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