Após problema no metrô, Rio Eventos admite limitação

Após o tumulto causado pela paralisação por duas horas das linhas 1 e 2 do Metrô, nesta terça-feira (23), o presidente da Rio Eventos, da Prefeitura do Rio, Leonardo Maciel, declarou ao Bom Dia Rio desta quarta-feira (24) que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade”.


“Houve uma quebra, a gente não controla esse tipo de evento. Copacabana é um local que você tem acesso por metrô e ônibus, quando quebra o metrô realmente tem um impacto ruim, não tem uma contingência muito apurada pra isso. É uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade. O Rio está com um volume de pessoas que não é comum e quando acontece um transtorno desse, obviamente tem um impacto na mobilidade das pessoas e foi numa hora que as pessoas estavam indo para Copacabana e os trabalhadores indo do trabalho para suas casas, então realmente teve um impacto na cidade”, afirmou.


Segundo ele, no entanto, as pessoas conseguiram chegar à Copacabana para a missa que abriu a Jornada Mundial da Juventude.  Alguns passageiros precisaram andar pelos os trilhos da Estação Central à Estação Presidente Vargas.


“O fato é que todo mundo conseguiu chegar em Copacabana, mais ou menos um milhão de pessoas  na missa e o evento ocorreu muito bem. Realmente é uma coisa que impacta na mobilidade, mas essas quebras são coisas que ocorrem, o Metrô já se posicionou, a Secretaria de Transportes imediatamente reforçou ônibus e táxis e as pessoas chegaram em Copacabana”, completou.


Em nota, o Metrô Rio declarou que a energia foi cortada para que as equipes pudessem trabalhar com segurança pra consertar o cabo de energia que havia rompido.


Paralisação


O serviço foi paralisado às 16h30 por causa do rompimento de um cabo de energia na altura da estação da Uruguaiana, no Centro. Com a pane, a circulação foi inicialmente paralisada entre Central (Centro) e Catete (Zona Sul) e, mais tarde, às 17h30, todas as estações foram fechadas para embarque, embora as composições estivessem circulando. Houve princípio de tumulto na estação Botafogo e a PM chegou a ser acionada.


Às 18h20, o Metrô disse que estava em processo de normalização do serviço com a reenergização do sistema. Pouco depois das 18h30, em outra nota, a concessionária informou que a situação havia sido normalizada.


 A Light informou que o fornecimento para as redes de metrô estava normal em torno do horário e que não apresentou problemas nesta terça. A concessioária afirmou que qualquer problema que afete os trilhos do metrô é de responsabilidade do Metrô Rio.


O secretário de Transportes do Rio, Carlos Roberto Osório, pediu aos consórcios que operam os ônibus que reforçassem suas frotas para suprir o problema no metrô.


A Agetransp abriu boletim de ocorrência para apurar paralisação do transporte. Segundo a agência reguladora, fiscais encontravam-se na via a fim de colher dados preliminares sobre o incidente. A agência informou que estava monitorando a operação do Metrô Rio.


Passageiros relatam a confusão


Passageiros informaram ao G1 que as estações Central e Botafogo estavam fechadas às 17h. Muitos fiéis que iam em direção à cerimônia de abertura da Jornada Mundial da Juventude foram prejudicados.


A geógrafa Tatiana Rocha pagou para ingressar no metrô, mas teve que sair da estação da Cinelândia por causa do excesso de pessoas na plataforma. “Demorei 1 hora para passar na roleta e, quando finalmente consegui, vi que a plataforma estava lotada e que os passageiros que estavam dentro do vagão estavam saindo.Tive que sair de lá, estava muito cheio”, disse ela. 


Ainda segundo Tatiana, os turistas que estavam no local ficaram confusos com a movimentação e com os vários tipos de roletas, para cartões de embarque diferenciados.  “Alguns deles me perguntaram se era sempre assim e se o embarque era confuso sempre”, disse.


A bancária Beth Mendonça informou às 17h50 que estava dentro de um vagão paralisado por 1h e meia, entre as estações da Central e Presidente Vargas, no Centro. “Embarquei na Praça XV e já havia muita fila para comprar o bilhete e para entrar na plataforma. Até agora estou paralisada no vagão. Uma senhora estava passando mal por falta de ar e foi transferida de vagão por um policial militar”.


PM foi acionada para conter tumulto


Cerca de 20 PMs foram acionados para tentar conter o princípio de tumulto formado por volta das 18h na estação do metrô de Botafogo, pela Rua Nelson Mandela, na Zona Sul, onde cerca de 50 passageiros tentavam entrar na estação.


Um dos passageiros fez um cartaz bem-humorado, como forma de protesto. Ele escreveu no cartaz, #caosrj, e na frente, a frase “também quero um helicóptero”, em referência ao inquérito aberto pelo MP que investiga o uso irregular do helicóptero pelo governador Sergio Cabral.


“A gente tava lá dentro e o trem ficou parado uns 15 minutos na Cardeal Arcoverde [em Copacabana]e depois parou em Botafogo. Eles informaram pra gente que não ia voltar [a luz]. Todos nós sabemos, peguei um cartaz, e escrevi # caosrj, e um PM veio falar pra mim que eu ia queria aparecer na mídia”, disse.


RF – Clique no link abaixo e assista a reportagem do Jornal Nacional sobre a pane no metrô carioca:


http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/07/sistema-de-transporte-do-rio-falha-no-primeiro-dia-de-jmj.html

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