Alckmin cria grupo para apurar denúncias

O governo de São Paulo criará hoje comissão externa, formada por representantes de entidades da sociedade civil, para investigar as denúncias de formação de cartel em licitações dos sistemas de trem e metrô do Estado.


O objetivo do Palácio dos Bandeirantes é transmitir a mensagem de que colabora com a apuração do caso e que o Estado é vítima de um acordo entre as empresas que venceram as concorrências.


O grupo será formado por ao menos 15 integrantes, indicados por instituições e entidades de classe como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Transparência Brasil, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e Instituto Ethos.


A comissão terá independência para investigar denúncias e poderá acessar documentos do governo e da Corregedoria-Geral da Administração.


Ontem, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou que o governo realiza uma espécie de pente-fino em todas as licitações da pasta desde 1998.


“Vamos levantar todas as licitações desse período, desde 1998 até aqui. Estamos levantando quais foram as licitações, os preços estabelecidos, os preços vencedores, quais foram os litigantes e quais foram os vencedores, tudo, tudo”, disse, em entrevista à TV Globo.


Segundo o secretário, o levantamento tem como objetivo agilizar informações até que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que investiga a existência de cartéis em licitações da pasta, se manifeste sobre as possíveis irregularidades.


“O Cade tem de nos dizer [se houve ou não cartel] e nós estamos aguardando. […] Aí o governador orientou: vamos fazer o levantamento de todos, quando o Cade definir quais são [investigados], temos todos prontos.”


Também na entrevista, Fernandes reconheceu ter se reunido com Arthur Gomes Teixeira, um lobista apontado em documentos em poder do Cade como intermediador do cartel que atuou em licitações de sua pasta, mas negou ter discutido o assunto com ele.


Desagravo


Ontem à noite, a direção do PSDB paulista realizou reunião em que aprovou uma moção de apoio a Alckmin, a José Serra e à memória de Mario Covas, que, segundo o partido, estariam sendo “covarde e injustamente caluniados nos últimos dias”.


“Aqueles que não se acovardaram diante da ditadura militar e deram seu sangue e seu trabalho para reconstruir São Paulo, que beirava a falência em 1995, não baixarão a cabeça àqueles que querem tomar de assalto o Estado de São Paulo em 2014”, diz texto publicado no site tucano.


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