Falta de trilhos pode parar, de novo, trabalho da Valec

Notória por causa das obras paradas da Ferrovia Norte-Sul, a estatal Valec conseguiu sair do atoleiro e vem, desde abril passado, superando as próprias previsões. Essa virada cai como uma luva na mais recente ordem da presidente Dilma Rousseff, que deseja acelerar obras.


Porém, o ritmo de execução dos investimentos pode sofrer um novo revés se a estatal não conseguir comprar trilhos. E essa tarefa tem se mostrado complicada.


No ano da faxina na pasta, em 2011, foi encerrado um contrato de fornecimento com a chinesa Dismaff pela má qualidade do material e de irregularidades. Livre da Dismaff, a Valec fez outra licitação. Apenas um único concorrente apareceu, a trading PNG, pertencente aos filhos do dono da Dismaff. O contrato foi questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e revogado em março.


Nessa terceira tentativa, marcada para o mês que vem, a Valec tentou garantir que aparecessem outros concorrentes. Para isso, a compra foi fracionada em lotes de 30 mil toneladas. Se falhar, as obras vão desacelerar de novo.


Relatório da Valec mostra que, de janeiro até o final deste mês, a estatal conseguirá fazer R$ 1,268 bilhão em investimentos, volume 1,2% acima do previsto para o período, que no entanto representa um salto de 217% ante igual período de 2012.


Na Bahia, a virada é puxada principalmente pelas obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), uma obra que cortará a Bahia desde o porto de Ilhéus até Barreiras, já próxima à divisa com o Tocantins e na região produtora de grãos. Há planos para ela se conectar, no futuro, com a Ferrovia Norte-Sul.


De janeiro a agosto, a execução da Fiol alcançou R$ 556 milhões, 341% a mais do que no ano passado. É 21,4% acima do projetado para o período.


O que explica a mudança no desempenho da Valec é a superação, após dois anos, de problemas detectados na faxina da área de transportes do governo. Na Norte-Sul, por exemplo, só recentemente a estatal conseguiu fechar novos contratos com empreiteiras para complementar as obras no trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), que ficou famoso por estar parado há anos e com os trilhos se soltando em alguns pontos.


A construção havia sido contratada com base num projeto mal feito, que não previa pátios para os trens. Além disso, não tinha estudado a composição do terreno ao longo da linha. Contratamos quatro empresas que estão plantando grama, soldando trilhos e construindo pátios, disse o presidente da Valec, Josias Cavalcante. A previsão é que no início de 2014 ela estará operacional.

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