Obra do monotrilho de SP gera críticas

O que antes era simulação de computador, agora virou realidade. O impacto visual das obras do monotrilho, que ocupa o horizonte das zonas leste e sul da cidade, incluindo áreas nobres, tem assustado os seus vizinhos.


O governo trata a tecnologia –um trem com pneus que vai deslizar sobre trilhos de concreto a quase 20 metros de altura– como a nova era do sistema de transportes da Grande São Paulo.


Mas a medida em que os imensos pilares avançam cresce também o número de paulistanos que desaprova o resultado urbanístico deles, comparando-o ao efeito produzido pelo Minhocão.


O Metrô diz que não há motivo para preocupação e que a obra terá tratamento paisagístico com objetivo de formar um conjunto visual leve e com ares futuristas.


O monotrilho servirá primeiro aos moradores do zona leste, na avenida Luís Ignácio de Anhaia Mello, em janeiro. A chamada linha 15-prata vai começar a funcionar em um trecho curto, de 2,9 km, entre as regiões da Vila Prudente e do Oratório.


Alguns moradores cogitam inclusive abandonar o lugar, alegando que o resultado final deverá ser diferente do apresentado em maquetes.


A presidente da Associação de Amigos do Brooklin Novo, Cibele Sampaio, 70, é uma das críticas. “Está muito feio. Há a promessa de que seja feito um paisagismo, mas até agora nada”.
No vizinho Campo Belo, o horizonte também tem mudado para pior, diz a maioria dos moradores ouvida pela reportagem.


Lucilene Silva Souza, 42, classifica como “horrível” a linha 17-ouro. Segundo ela, que mora há 15 anos na região, o bairro não poderia ter uma paisagem como esta.


“Quem vai querer pagar R$ 2 milhões [valor de alguns imóveis da região] em um apartamento de frente para o monotrilho. As obras mostram que será muito concreto e pouco verde”, disse.


A invasão de privacidade também atormenta os vizinhos. Em ambas as obras, os passageiros vão poder observar áreas de lazer de condomínios. Segundo o Metrô, é considerado invasivo apenas um trem que passa a menos de 25 metros das janelas, e não da área de lazer.


Quanto ao barulho, um alento. O equipamento da linha 15 é silencioso –ao menos o testado na pista da empresa Bombardier, no Canadá, em teste presenciado pela Folha em junho.
Apesar das críticas serem predominantes, nem todos os moradores desaprovam o impacto visual do monotrilho. O presidente da Associação Pro Campo Belo, Oswaldo Caquetti, 70, é otimista.


“A promessa é que o monotrilho se pareça com o que existe em Miami. As estações serão modernas, com elevadores. E embaixo haverá um monte de árvores. Não será um minhocão.”

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