Borges questiona manutenção da ALL

O ministro dos Transportes, César Borges, afirmou ontem que a empresa América Latina Logística (ALL) não fez a manutenção preventiva adequada na ferrovia onde houve um descarrilamento de vagões de trem no mês passado deixando oito pessoas mortas em São José do Rio Preto (interior de SP).


“A ALL não tem feito investimentos. Já pedi para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) intensificar a fiscalização”, disse Borges. Segundo ele, a agência reguladora deve assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) imediato com a concessionária. “Essa linha precisa funcionar corretamente para o escoamento da safra de 2014”, completou.


Segundo Borges, a ANTT tem informações iniciais de que a composição acidentada estava a uma velocidade superior aos 25 quilômetros por hora permitidos nesse trecho.


Após a declaração do ministro Borges, a ALL divulgou uma nota ontem negando problemas com a manutenção da ferrovia. A companhia informou que os trabalhos estavam em dia.


“A ALL esclarece que a condição de manutenção e conservação da linha férrea em São José do Rio Preto é adequada às normas de segurança estabelecidas e compatível com a velocidade em que o trem estava circulando. A companhia segue investigando as causas do acidente”, aponta o comunicado oficial da empresa.


A ALL também informou que já foram investidos mais de R$ 1,8 bilhão na recuperação da malha, além da compra de vagões e locomotivas e implementação de tecnologias para o transporte ferroviário.


“Os constantes investimentos em tecnologia e em melhoria da linha férrea permitiram que a companhia reduzisse em até 80% o índice de acidentes desde 2006. Apenas no Estado de São Paulo, a ALL já investiu cerca de R$ 700 milhões na substituição de 1,75 milhão dormentes e 65 mil toneladas de trilhos”, informou o comunicado da empresa.


A ALL é uma concessionária criada em 1997, durante a privatização da Rede Ferroviária Federal. A companhia tem cerca de 21,3 mil quilômetros de malha ferroviária, com acesso aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), considerado estratégico para o escoamento de produtos agrícolas do País.


Briga com clientes. A afirmação do ministro dos Transportes não é o único problema que a ALL enfrenta no momento. No fim do ano passado, Rumo Logística, Copersucar e Agrovia recorreram à ANTT para exigir que a ALL transportasse os volumes mínimos de açúcar definidos em contrato. Em setembro, a Rumo, braço de logística do grupo Cosan, conseguiu uma medida cautelar contra a ALL para receber o previsto, alegando ter feito a sua parte e acusa a ex-parceira de fugir de obrigações contratuais.


O processo corre em segredo de Justiça. A concessionária acusa a Rumo de obrigá-la a cumprir um contrato escorchante. A Rumo entrou com pedido de arbitragem. “Os árbitros já foram nomeados, mas ainda não foi definida uma data o julgamento do caso”, afirmou uma fonte.


A Cosan chegou a negociar sua entrada no bloco de controle da ALL, mas as conversas, que duraram um ano e meio, não vingaram. Ontem, as ações da ferrovia fecharam com queda de 2,6%, enquanto o Ibovespa teve desvalorização de 1,8%.


 


 

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