Estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, será inaugurada neste sábado, 1º de fevereiro, e funcionará em horário reduzido, com operação assistida, para montagem e ajustes final dos equipamentos. A estação deverá receber 14 mil usuários por dia.
Adolfo Pinheiro possui 24 metros de profundidade e cerca de 140 metros de comprimento, com coberturas dos acessos de estrutura metálica, preenchidas com vidro. A estação é acessível, com elevadores, rampas de acesso, sanitários exclusivos, piso tátil e comunicação em Braille.
As obras da estação de Adolfo Pinheiro tiveram início em agosto de 2009 e faz parte do processo de expansão da Linha 5-Lilás, entre Largo Treze e Chácara Klabin, com 11,5 quilômetros de extensão. Ao todo, serão 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin).
Este trecho se integrará com a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde na Estação Chácara Klabin, e com a futura Linha 17-Ouro na Estação Campo Belo. A linha quando concluída terá 19,9 Km de extensão, 17 estações e dois pátios de estacionamento e manutenção.
Atualmente, a Linha 5-Lilás possui 8,4 Km de extensão e seis estações (Largo treze, Santo Amaro, Giovanni Gronchi, Vila das Belezas, Campo Limpo e Capão Redondo) e atende cerca 290 mil de passageiros por dia.
A Linha 5-Lilás, que atualmente funciona entre Capão Redondo e Largo Treze, com 8 trens, terá 26 novo trens acrescentados à frota. O primeiro dos 26 foi entregue em novembro de 2013 e está em fase de teste. Os trens serão fornecidos pelo Consórcio Metropolitano, formado pela CAF da Espanha e do Brasil, que possui fábrica no município paulista de Hortolândia. O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões.
Os novos trens não terão divisão entre os carros, possuem luz de led, dispositivos que reduzem custos de manutenção e capacidade para transportar até 1.920 passageiros.
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