Governo quer garantir interessados em ferrovia

O governo deverá promover uma nova rodada de conversas com o mercado antes de publicar o edital do leilão de concessão da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), a fim de assegurar que a disputa terá concorrentes, disse à Reuters uma fonte do governo que acompanha diretamente o assunto.


“Está dependendo de investidores. Tem muita gente que diz estar interessada, estudando, mas não tem ninguém batendo o martelo, confirmando”, disse essa fonte, que falou sob a condição de anonimato.


A ideia, disse a fonte, é tentar esclarecer dúvidas e temores de investidores sobre o modelo, sem promover grandes mudanças nas condições do edital.


As maiores dúvidas dos investidores referem-se ao próprio modelo da concessão, inédito no país, e ao papel da estatal Valec, que é visto com muitas ressalvas ainda no mercado.
A concessão da ferrovia de 883 quilômetros é a primeira dentro do novo modelo lançado em 2012, que prevê a separação entre concessão dos trilhos da ferrovia e operação dos trens. Quem vencer o leilão construirá a ferrovia e administrará sua estrutura. A estatal Valec comprará desse concessionário 100 por cento da capacidade de carga e a revenderá a operadores interessados em transportar cargas pela via.


INVESTIMENTO


Além da conversa com os investidores, a publicação do edital da ferrovia, uma das principais apostas para o futuro escoamento da soja do Centro-Oeste, depende ainda da revisão dos cálculos dos investimentos para a construção da linha.


O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a publicação do edital, condicionada à revisão na conta dos investimentos. Segundo a fonte, essa revisão está na fase final, mas não deve levar a uma redução muito substancial no valor total do investimento.


“Deve ficar perto do valor previsto originalmente”, disse a fonte, referindo-se aos 6,3 bilhões de reais calculados inicialmente para a obra. No fim do ano passado, o TCU chegou a determinar que o governo reduzisse em 1,7 bilhão essa estimativa.


Após recurso do governo, o TCU retirou a “meta” de redução do valor, mas manteve a necessidade de revisão dos cálculos, exigindo que o governo apresente justificativas.

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