Parente assume comando da Prumo

O engenheiro Eduardo Parente assume, na segunda-feira, a presidência-executiva da Prumo Logística Global, antiga LLX. Parente, que comandou a concessionária ferroviária MRS por mais de quatro anos, chega à Prumo com o desafio de concluir uma série de obras de infraestrutura em curso no porto do Açu, principal ativo da companhia, no Norte Fluminense. O executivo também terá como prioridade atrair novas empresas para o porto, que já recebeu R$ 4,2 bilhões em investimentos.


Parente desembarca na Prumo no momento em que a empresa encontra-se em situação financeira confortável depois de renegociar contratos de financiamento e de obter novas linhas de crédito, dinheiro ainda não sacado. A Prumo também concluiu a operação de aumento de capital que injetou R$ 1,3 bilhão no caixa da companhia. Nesse processo, a gestora americana EIG Global Energy Partners tornou-se a nova controladora da Prumo com 52,8% das ações. Eike Batista, o antigo controlador, foi diluído de 52,8% para 20,9% e não tem mais assento no conselho de administração da empresa. Os restantes 26,3% das ações ficaram em poder dos minoritários.


A nova administração da Prumo, agora sob o comando de Parente, terá de definir o orçamento de investimentos de 2014, tema sobre o qual a empresa vem trabalhando. Existe a possibilidade de que esse orçamento de investimentos seja anunciado em 26 de março, quando da divulgação dos resultados da empresa referentes ao quarto trimestre de 2013. Procurado, o executivo não quis falar antes de assumir o novo cargo.


Dos R$ 4,2 bilhões aplicados no Açu, R$ 2,2 bilhões couberam à LLX Açu, subsidiária da Prumo responsável pelas obras de infraestrutura no porto. Os outros R$ 2 bilhões foram aportados pela LLX Minas Rio, sociedade entre a Prumo e a Anglo American para movimentar minério de ferro. A Anglo American prevê começar os embarques no Açu no fim de 2014.


Esse é um tema delicado que poderá exigir negociações de Parente com a Anglo American. Existe um contrato firme de embarque de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro (“take or pay”) que começa a valer a partir de julho deste ano. Se na ocasião o porto estiver pronto e a Anglo não começar os embarques, a mineradora terá que pagar mesmo que não escoe minério. A tarifa fixada no contrato foi de US$ 7,10 por tonelada.


A Prumo já informou que o contrato de embarque de minério de ferro vai gerar receita de US$ 190 milhões por ano à LLX Minas-Rio. Como o “gatilho” será acionado em julho, a receita prevista para 2014 é da ordem de US$ 95 milhões, sendo metade da Prumo e metade da Anglo. Parente enfrentou discussões anteriores sobre cláusulas de “take or pay” na MRS, uma delas envolvendo a MMX, a empresa de mineração de Batista.


O Terminal 1 do Açu, por onde o minério será embarcado, está com obras em andamento para a construção de um quebra-mar que protegerá os píeres que vão operar com minério de ferro e, em um segundo momento, com petróleo. No Terminal 2, destinado à indústria de petróleo, há contratos envolvendo obras de dragagem, construção de quebra-mar e de proteção do cais e de uma linha de transmissão e de uma subestação de energia. São contratos prioritários para atender os clientes já instalados no porto e as novas empresas que a Prumo pretende atrair.


Hoje os contratos existentes com seis empresas garantem à Prumo receita de cerca de R$ 60 milhões por ano com o aluguel de áreas no porto. Esse é um negócio que Parente tentará desenvolver atraindo, inclusive, grandes operadores da indústria de petróleo. Também está pendente a devolução à Prumo de metade da área ocupada pela OSX no Açu. As duas empresas anunciaram um acordo sobre o tema em 2013, mas a implementação da medida depende do plano de recuperação judicial da OSX.


Parente também vai trabalhar pela chegada de uma ferrovia ao Açu. A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) disse que continuam os estudos do trecho Rio-Campos-Vitória. Deste trecho, poderá ser construído um ramal para atender o Açu. A EPL afirmou que caberá ao Ministério dos Transportes definir o cronograma de licitação dos trechos ferroviários.

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