Sindicato nega que caos em SP seja ação de vândalos

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo divulgou nota nesta quarta-feira, 5, para rebater as declarações do governo do Estado de que o caos no Metrô paulista tem como origem a ação de vândalos.


Com duras críticas, os sindicalistas afirmam que já tinham denunciado ao Ministério Público os problemas nos trens reformados pela iniciativa privada. Como exemplo, citam a frota K, que, assim como no ano passado, voltou a apresentar falhas ontem.


A linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo ficou parada por cinco horas devido a uma falha no sistema. O episódio provocou tumultos, discussões e brigas nas estações. Alguns vagões, inclusive, foram depredados.


Com o calor, a superlotação do vagão e sem informações sobre o tempo que levaria para o metrô voltar a circular, passageiros que esperavam mais de 20 minutos para continuar a viagem acionaram botões de abertura das portas de sete composições diferentes e caminharam pelos túneis.


Propina


Na nota, os metroviários argumentam que houve pagamento de propina nas licitações para reforma dos trens. “Denunciamos que as principais consequências do propinoduto são as péssimas condições dos trens reformados. A empresa privada que ganhou a concorrência, à base de propina, oferece um péssimo serviço”, diz a nota.


Segundo o sindicato, a frota K, com apenas sete trens, somou 696 falhas num período de 30 dias, sendo mais de 300 com o trem K 07, que descarrilhou em agosto de 2013.


“Alertávamos para a possibilidade de situações como esta ocorrerem, mas, infelizmente, nada foi feito. Diante do caos de ontem voltaremos a procurar o MP buscando soluções.”


O MP investiga contratos firmados pelo governo do Estado a partir de 2008 para reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo. O promotor Marcelo Milani disse que há indícios de irregularidades como formação de cartel e inexistência de concorrência. Por isso defende que as empresas investigadas devem ressarcir os cofres públicos. A promotoria estima que o rombo seja de R$ 800 milhões.


Os metroviários ainda criticam a atitude do governo do Estado de responsabilizar “grupos organizados” pela pane no metrô paulista. “Não ajuda em nada as declarações do Secretário (dos Transportes) Jurandir Fernandes, que numa tática diversionista, culpabiliza ‘grupos organizados’ pelo caos. A culpa não é do usuário”, afirmam.


Hoje, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o fechamento da linha 3-vermelha do metrô foi devido a ações de vândalos e a uma possível sabotagem.


Os sindicalistas ainda pedem uma solução para problemas como falta de funcionários, superlotação e o ar condicionado, que não tem fonte alternativa de energia para funcionar dentro de túneis.

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