ALL e Rumo já negociam em Brasília

A aprovação da fusão entre a América Latina Logística (ALL ) e a Rumo – braço de transporte do grupo Cosan – já começa a mostrar os primeiros efeitos práticos. A Rumo confirmou ontem a suspensão das brigas judiciais e administrativa com a ALL. “A Rumo e a ALL suspenderam oficialmente o trâmite da arbitragem e de todos os processos judiciais que versam sobre o cumprimento dos contratos celebrados. Não há mais litígio em curso, portanto, envolvendo as duas companhias”, disse a Rumo por meio da assessoria.


“As empresas, agora, preparam todos os requerimentos e informações necessárias para a obtenção da aprovação junto ao Cade da operação societária que foi aprovada”, informou a companhia.


Além disso, as empresas estão se movimentando em Brasília. Um dos grandes objetivos é conseguir do governo a renovação ou até a extensão de prazo de concessões nas ferrovias administradas hoje. Três das quatro malhas do portfólio têm contrato de concessão com vencimento entre 2026 e 2028. Logo que a proposta para fusão entre ALL e Rumo foi apresentada, executivos da Cosan disseram que a renovação das concessões era parte relevante no plano de negócios.


Um dos pontos positivos da junção entre as duas companhias, argumentam analistas, é justamente o maior poder de negociação que os novos controladores – Cosan, TPG, Gávea e BNDES – têm perante o governo.


Ontem, o presidente da Malha Paulista da ALL, uma das subsidiárias do grupo, deveria prestar esclarecimento a deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo, na capital paulista, sobre um acidente ocorrido em 24 de novembro em São José do Rio Preto (SP). Mas ele não compareceu porque foi chamado de última hora para uma reunião em Brasília para falar sobre assuntos relacionados à fusão. A informação é de Evandro Abreu de Souza, superintendente de segurança, meio ambiente, patrimônio e relações institucionais da ALL, que representou a companhia na sessão em São Paulo.


Na Assembleia Legislativa, a ALL disse que o acidente ocorrido no interior paulista em 2013, levando à morte de oito pessoas, foi causado por um problema de drenagem urbana. A perícia foi contratada pela própria ALL.


A apresentação foi feita pela Ejzenberg Engenharia Consultoria, mas o estudo também contou com participação de outras instituições, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). Segundo o engenheiro Sergio Ejzenberg, o descarrilamento ocorreu por conta do encharcamento do solo. Na época, disse, o volume de chuvas na região foi alto e, além disso, havia um possível vazamento de esgoto próximo à linha férrea.


Por conta da água, defende o estudo apresentado, o solo e os trilhos afundaram com o peso do trem – que descarrilou e atingiu duas residências. “O solo é totalmente colapsível. Ele pode perder até 11% do volume numa situação de molhadura”, disse Ejzenberg.


A empresa foi criticada. “O problema poderia ser evitado com drenagem. O que a ALL está fazendo para corrigir essa anomalia?”, questionou Gerson Bittencourt (PT). “Quer dizer que pode acontecer de novo? É uma preocupação muito maior”, disse Carlão Pignatari (PSDB). A ALL disse que conversa com autoridades para que obras de drenagem sejam feitas.

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