A Ferroeste ampliou o volume de cargas transportados exclusivamente dentro dos limites da sua malha, entre Cascavel e Guarapuava, sem conexão com outra ferrovia. No primeiro quadrimestre de 2014 o aumento foi de 35%, chegando a 100 mil toneladas.
Somando o primeiro quadrimestre dos últimos três anos e meio, houve um aumento médio de 182% no fluxo interno da empresa.
O presidente da empresa, João Vicente Bresolin Araújo, afirma que o incremento desse tipo de fluxo proporciona várias vantagens. A primeira delas é que a tarifa é 100% da Ferroeste.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
“Esse tipo de movimentação, sem partilha de tarifas, dá maior autonomia à empresa, que passa a depender menos de outras operadoras”, explica. A medida proporciona, ainda, mais equilíbrio na entrada de ativos no caixa da empresa.
EVOLUÇÃO – No primeiro quadrimestre de 2011, o fluxo interno na ferrovia paranaense era de 10%, passando para 14% no ano seguinte. Em 2013, subiu para 24%, chegando a 35%, em 2014.
“Atualmente, um terço das operações da Ferroeste é feita internamente”, ressalta Bresolin Araujo. O aumento não foi apenas relativo ao volume total, mas também absoluto, passando de 36 mil toneladas (2011), para um total transportado superior a 100 mil toneladas este ano.
ATIVOS – Com o aumento do fluxo interno também se verifica a maximização na utilização dos ativos da ferrovia (locomotivas, vagões e via permanente). Além disso, a dinâmica comercial propicia a atração de novos clientes da própria região Oeste.
Parte da carga do fluxo interno vai para a fábrica de farelo da Agrária, em Guarapuava, outra parte é levada por caminhão a Ponta Grossa ou a Paranaguá.
Os outros tipos de fluxo, operações de importação e de exportação, continuam em ritmo normal. Parcela significativa da movimentação ainda é feita em conexões ferroviárias com a concessionária do trecho Guarapuava-Porto de Paranaguá.
No primeiro quadrimestre deste ano, os principais clientes da Ferroeste no trecho Cascavel-Guarapuava são a Riedi, Cargil, C. Vale, Coamo, Agrosilo, Ceagro e Unexpo.
Seja o primeiro a comentar