Raízen eleva sua base de distribuição no Norte e CO

A Raízen, joint venture entre os grupos Cosan e Shell, está investindo na área de logística para atender o crescimento da demanda de combustíveis nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Na instalação de dois grandes terminais, um em Tocantins e outro em Mato Grosso, a companhia de produção de etanol e distribuição de derivados de petróleo e de cana de açúcar está desembolsando R$ 100 milhões.


Os recursos aplicados nas duas bases de distribuição – que abastecem postos com a bandeira Shell no país – fazem parte do plano anual de investimento da divisão de logística da companhia, orçado em R$ 500 milhões.


Segundo afirmou Leonardo Gadotti Filho, vice-presidente de Logística, Distribuição e Trading da companhia em entrevista ao Valor, as duas unidades vão reforçar o atendimento da demanda nas duas regiões, que cresce com a expansão da fronteira agrícola.


Com 23,3% de participação no mercado de distribuição de combustíveis do país, a Raízen disputa a segunda posição com a Ipiranga (grupo Ultra), que detém 24,9%. A liderança absoluta é da BR, controlada da Petrobras, com 46,6%. A Ale tem 4,6% das vendas.


As duas bases – uma em Porto Nacional (TO), a 66 km de Palmas, e a outra em Rondonópolis (MT) – estão atreladas a uma logística ferroviária, considerada uma expressiva vantagem, tanto do ponto de vista de eficiência quanto de custos de transporte para a empresa. No caso de Porto Nacional, inaugurada na semana passada, o frete deverá ficar entre 15% e 20% menor que o de caminhão.


A base está à margem da Norte-Sul, considerada uma ferrovia de última geração por Gadotti. Esse terminal teve investimento de R$ 40 milhões, após dois anos de construção. E é considerado pela empresa um dos mais modernos, com elevado nível tecnológico (carga e descarga automatizada de vagões e caminhões tanques), informa Luiz Renato Gobbo, diretor de Operações da Raízen.


O terminal vai receber diesel e gasolina a partir do Porto de Itaqui, em São Luís (MA), por trem, transportados pelas ferrovias Carajás, da Vale, e Norte-Sul, da VLI. Segundo Gadotti, com isso, os trens vão substituir centenas de caminhões no transporte. Os vagões retornarão a Itaqui carregados com etanol obtido pela Raízen de usinas instaladas principalmente no norte de Goiás. O produto irá ser distribuído no Maranhão e outros estados do Nordeste. E até exportado.


A unidade terá capacidade de movimentar 50 milhões de litros ao mês – atendendo caminhões e vagões auto-tanques – e capacidade de armazenamento (tancagem) de 14 milhões de litros. Segundo a empresa, este é o primeiro terminal 100% Raízen desde sua criação, em fevereiro de 2011. E receberá também querosene de aviação, oriundo de Brasília.


O acordo de transporte firmado com a VLI prevê comboios de 40 vagões-tanque, com capacidade 110 a 120 mil litros cada um.


Com custo de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões, o terminal de Rondonópolis deverá ficar pronto no fim do ano. Está sendo instalado no novo complexo industrial da cidade, onde chega a ferrovia da América Latina Logística (ALL). “Chegaremos com diesel e gasolina oriundos de Paulínia (SP) e retornaremos com biodiesel e etanol produzido na região”, diz Gadotti.


Segundo o executivo, com essa base, a empresa vai desafogar a de Alto Taquari, também ao lado da ferrovia da ALL, e liberar a de Cuiabá para atender outras frente de demanda na região. “Os terminais foram montados em módulos, podendo expandir conforme o crescimento do consumo. Ambos já têm áreas disponíveis para mais que duplicar no futuro”, afirmou.


Atualmente, a logística da empresa abrange – além de uma frota terceirizada de 2,8 mil caminhões-tanque, que rodou 173 mil km no ano passado – dutos, ferrovia e cabotagem. Com isso, abastece seus 5,14 mil postos de combustíveis espalhados pelo país. Esses postos são abastecidos, desde já, por 60 terminais.


A empresa comercializa 22 bilhões de litros por ano, dos quais 44% são de óleo diesel, 34% de gasolina e 10% de etanol, além de combustível de aviação (10%), querosene e GNV. A Raízen tem produção de etanol própria de 2 bilhões de litros/ano. Em 2013, a companhia faturou R$ 52 bilhões.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*